RÁDIO NOVA UNIÃO FM 106.3MHZ

Postado em: 14 de junho de 2021 | Por: Ezequiel Neves

Igreja Universal desbanca ‘Jovem Pan’ e deve ficar com canal 32 na TV aberta

 



A Igreja Universal pode estar prestes a arrendar o canal 32 na TV aberta em São Paulo após o fechamento da emissora que ocupava o espaço, a Loading, voltada para o público jovem.

A Loading entrou no ar em dezembro de 2020, tendo como uma das principais anunciantes a rede de papelaria Kalunga, que também era sócia do projeto. Com a decisão da empresa em retirar o investimento, o canal que pretendia ser uma espécie de sucessora da antiga MTV optou por fazer demissões em massa.

Agora, conforme informações do portal TV Pop, a Igreja Universal do Reino de Deus é a favorita para assinar o acordo com a Spring, empresa que é dona do canal e tem pressa para fechar negócio.

A Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada por Valdemiro Santiago, é outra interessada, já que tem acordo para transmissão de cultos com a Ideal TV, propriedade do mesmo grupo.

Até a rádio Jovem Pan tentou fechar acordo para inaugurar a Jovem Pan News, iniciativa da empresa para concorrer nesse segmento, que hoje tem Globo News, Record News e Band News, além da caçula CNN Brasil.

Conforme informações do portal Teleguiado, os cultos devem passar a ser transmitidos pela extinta Loading a partir do segundo semestre deste ano, já que a Jovem Pan saiu da disputa pelo canal 32 e deverá ocupar o canal 24.

O jornalista Leandro Sarubo noticiou que “a entrada da Jovem Pan no mercado televisivo é um desejo antigo de Antonio Augusto Amaral de Carvalho, o ‘seu Tuta’”, e acrescentou que “a primeira experiência aconteceu há 30 anos, no extinto canal 16 de São Paulo”.

família Carvalho era sócia de Silvio Santos na TV Record, antes da compra da emissora pelo bispo Edir Macedo.

POR QUE TANTOS PASTORES ESTÃO MORRENDO DE COVID?



Por que tantos pastores estão morrendo de COVID? Não seriam eles instrumentos de Deus para consolar os que sofrem? Não deveria o Senhor proteger os seus servos?


Foi exatamente isso que uma irmã querida me perguntou. Ela na verdade não conseguia entender por qual motivo o Senhor tem levado tantos pastores para o céu. 


Pois é, na verdade eu não sei os motivos porque Deus tem promovido pastores à eternidade, contudo, as Escrituras nos trazem alguns princípios que precisam observados, senão vejamos:


1. As tempestades caem sobre aqueles que edificam suas casas tanto na rocha como na areia, o que significa dizer que lutas e luto se mostram presentes entre incrédulos e crentes e que todos os homens estão sujeitos a experimentar doenças e enfermidades letais.


2. Existe um tempo estabelecido por Deus para que cada um dos seres humanos morra. O salmista afirmou: “Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir”. (Salmos 139:16). Além disso, as Escrituras também afirmam que o Senhor Jesus no sermão da montanha disse aos seus discípulos: “Qual de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar algum tempo à jornada da sua vida?” (Mateus 6:27). No primeiro livro do profeta Samuel aprendemos que o Senhor é quem tira a vida e a dá; que faz descer ao Sheol, à sepultura, e da morte resgata.(1 Samuel 2:6). Na verdade, o que estes textos nos mostram é que o Eterno Deus tem em suas mãos o controle de tudo, inclusive nossas vidas. Ele possui o direito sobre a vida e morte de todos os homens e como diz Eclesiastes há tempo para viver e morrer. (Eclesiastes 3:1-8)


3. Apesar de não parecer, o Senhor continua no controle de todas as coisas. (Romanos 8:28) e nada foge a sua vontade que é boa, perfeita e agradável. (Romanos 12:02)


Pense nisso!


Blog do Renato Vargens 

Postado em: 13 de junho de 2021 | Por: Ezequiel Neves

ESCÂNDALOS SEXUAIS - 04 DICAS PARA OS PASTORES EVITAREM O ADULTÉRIO


Volta e meia ouvimos casos onde pastores de forma lamentável caíram em adultério. Infelizmente, independente da denominação, essa tem sido a realidade de muitos ministros do evangelho. Pensando nisso, e tentando ajudar alguns a fugirem do laço do pecado, quero sugerir quatro dicas que ajudarão os pastores a fugirem do adultério, senão vejamos:


1- Não tente lutar contra a tentação e o pecado sozinho. Peça ajuda a um pastor amigo e compartilhe sua fraqueza. O pecado se torna mais fraco quando compartilhamos nossas lutas e tentações.


2- Fuja da aparência do mal. Lembre-se que você não pode ser tão forte quanto pensa. As Escrituras nos mostram que José quando tentado pela esposa de Potifar preferiu fugir a enfrentar a tentação. (Gênesis 39:1-13)


3- Evite ficar sozinho com mulheres. Um conselho que Billy Graham costumava dar era: "Evite orar com mulheres sozinho."  Digo mais: Evite gabinetes pastorais ou mesmo visitas em que você esteja sozinho com uma mulher.


4. Não brinque com o pecado. Lembre-se de Sansão. Sua queda não foi imediata. Aos poucos ele foi "brincando" com o pecado e quando se deu conta, caiu. (Juízes 16:1-22)


Agora, acima de tudo confesse sua luta, tentação e fraqueza a Deus com a certeza que juntamente com a tentação Deus proverá o escape. ( I Coríntios 10:13) 


Pense nisso!

Blog do Renato Vargens 

O sistema de governo eclesiástico da igreja Assembléia de Deus



Sempre, na história das controvérsias cristãs, houve um luta para saber qual era o modelo de governo eclesiástico mais bíblico. O fato é que todos os modelos de governos eclesiásticos (congregacional, episcopal e presbiteriano) se baseiam no Novo Testamento. O episcopal concede o poder para o seu pastor ou bispo, o presbiteriano concede poder aos presbitério da igreja e o congregacional concede poder aos seus membros ou a um conselho de irmãos reunidos.


Há tentações em todos os modelos. O episcopal pode concentrar um poder tão grande na mão do pastor, que ele se torna uma pessoa acima da crítica e não prestas contas a igreja. O presbiteriano pode criar uma elite dentro da congregação ou denominação, pois um pequeno grupo decide sobre os demais. O congregacional pode minar a autoridade do pastor local. Portanto, não temos como definir um modelo eclesiástico mais bíblico, pois todos tem pontos fortes e fracos.

A Assembléia de Deus começou com um modelo congregacional bem definido, haja vista a herança eclesiológica batista, que é congregacional. O modelo congregacional fica bem claro nas palavras do pastor assembleiano Alcebiades Pereira dos Vasconcelos, no Mensageiro da Paz, nº 10, de 1959:


"No nosso entender, a igreja cristã biblicamente entendida, governa-se a si mesma, mediante o sistema democrático em que todos os seus membros livremente podem e devem ouvir e ser ouvidos e ser ouvidos, votar e ser votados, conforme a sua capacidade pessoal de servir(…) A igreja cristã, à luz do Novo Testamento, é uma democracia perfeita, em qual o pastor e seus auxiliares de administração (tenham as categorias ou denominações que tiverem) não dominam, pois quem domina sobre ela é Jesus, por mediação do Espírito Santo, sendo o pastor apenas um servo que lidera os trabalhadores sob guia do mesmo Espírito Santo; e, neste caso, é expressa e taxativamente proibido ter domínio sobre a igreja. I Pedro 5.2,3". [1]


Os pentecostais clássicos sempre tiveram uma tendência para a democracia na igreja, um modelo em que a congregação tinha voz, o teólogo Myer Pearlman deixa bem claro essa posição:


As primeiras igrejas eram democráticas em seu governo- circunstância natural em uma comunidade onde o dom do Espírito Santo estava disponível a todos , e onde toda e qualquer pessoa podia ser dotada de dons para um ministério especial. É verdade que os apóstolos e anciãos presidiam às reuniões de negócios e à seleção dos oficiais; mas tudo se fez em cooperação com a igreja (Atos 6.3-6; 15.22, I Co 16.3, II Co 8.19, Fp 2.25). E Pearlman completa: Nos dias primitivos não havia nenhum governo centralizado abrangendo toda a igreja. Cada igreja local era autônoma e administrava seus próprios negócios com liberdade. [2]


No decorrer do tempo, a Assembléia de Deus, não deixando de ser congregacional, passou a mesclar com o modelo episcopal e presbiteriano. Hoje, é comum a figura o pastor-presidente, um verdadeiro bispo regional. Nas Assembléias de Deus há traços do modelo presbiteriano, com as convenções ou concílios regionais e nacionais (CGADB e Conamad). A Assembléia de Deus, portanto, não tem um modelo eclesiástico puro. O Rev. Antônio Gouvêa Mendonça, comenta em relação a Assembléia de Deus:


Seu sistema de governo eclesiástico está mais próximo do congregacionalismo dos batistas por causa da liberdade das Igrejas locais e da limitação de poderes da Convenção Nacional. Todavia, a divisão em ministérios regionais semi-autônomos lembra um pouco o sistema presbiteriano.[3]


Alguns fatos interessantes: em cidades do interior, as Assembléias de Deus são bem congregacionais, pois a igreja em constantes assembléias, decidem o rumo da congregação juntamente com o pastor. As igrejas AD da capital são normalmente divididas em setores, com a figura presente do pastor-presidente, sendo mais um modelo episcopal. Mas as congregações das cidades interioranas e da metrópole estão sujeitas a convenção estadual e nacional, semelhante aos supremos concílios presbiterianos.

A Assembléia de Deus foi influenciada por várias denominações, desde de sua eclesiologia até a sua teologia. Exemplo dessa mistura esteve nas palavras do pastor Thomas B. Barrat, de Oslo, Noruega em 1914, que disse: “Com respeito à salvação, somos luteranos. Na forma do batismo pelas águas, somos batistas. Com respeito à santificação, somos metodistas. Em evangelismo agressivo, somos como o Exército da Salvação. Porém, com respeito ao batismo com o Espírito Santo, somos pentecostais!”

O lamentável é o fato de muitas igrejas Assembléia de Deus aderindo a um modelo episcopal, abandonado a tradição congregacional. Mais o modelo episcopal, hoje adotado não é o mesmo dos metodistas ou anglicanos, mas sim das igrejas neopentecostais, onde a figura do líder é centralizadora, um modelo episcopal levado ao extremo.

BIBLIOGRAFIA:

01.ARAÚJO, Isael de. Dicionário do Movimento Pentecostal. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. p 338.

02. PEARLMAN, Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. 8 ed. São Paulo: Vida, 1984. p 225.

03. MENDONÇA, Antônio Gouvêa e FILHO, Prócoro Velasques. Introdução ao Protestantismo no Brasil. São Paulo: Edições Loyola, 1990. p 51


Fonte: pentecostalismo.wordpress.com

2º domingo de junho – Dia do Pastor Evangélico

 


No segundo domingo do mês de junho é celebrado anualmente o Dia do Pastor Evangélico. Esta data é uma homenagem aos líderes religiosos das igrejas cristãs protestantes, responsáveis por ajudar a guiar os fiéis através dos ensinamentos bíblicos e de acordo com os princípios da doutrina protestante.

A Bíblia apresenta a importância dos pastores e atividades que desempenham, como o Apóstolo Paulo escreveu: “Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver.” (Hebreus 13:7)

Thalles Roberto fala sobre polêmicas em sua carreira: “Meu suicídio ministerial salvou minha família”

 



Cris Beloni - Guia-me

Em entrevista ao JesusCopy, o cantor e compositor mineiro Thalles Roberto faz uma retrospectiva de sua própria vida, contando detalhes sobre a infância, conversão e trajetória. 

Atualmente, ele mora nos Estados Unidos com sua esposa Daniela Campos e os dois filhos. É pastor e líder de louvor na Lakewood Church, em Houston, no Texas.

No bate papo descontraído com Douglas Gonçalves, ele ressalta a importância da vida anônima. “Outro dia, Deus me disse algo muito importante. Nenhum ser humano nasceu para receber louvor ou ser idolatrado. Nós nascemos para dar louvor a Deus”, disse. E ressaltou que para “matar” uma pessoa, basta dar o louvor a ela, e adorá-la. 

Do barro ao avião particular

Ao revelar sua vida simples, lembrou que ele e os irmãos comiam alimentos vencidos de supermercado. “Eu já tomei sorvete do lixo. E saí deste lugar, da casa humilde do meu pai, com menos de dois anos de convertido, para ser o artista mais relevante do país”, contou.

Ninguém nasce preparado para sair do barro e ir para um avião particular. Ninguém, cara… Tive meu próprio piloto, ganhei milhões por mês fazendo cinco shows por dia”, continuou.

Thalles conta que viveu um período de muita pressão e que depois que “saiu da estrada” levou dois anos para assistir seus próprios vídeos. Ele reconheceu que precisou ser tratado novamente por Deus. “Foi lindo viver isso, ficar em silêncio e ser ministrado pelo Espírito Santo”, reconheceu. 

Sobre as polêmicas

O cantor falou especificamente sobre o que aconteceu de 2015 até o dia de hoje. “As pessoas me perguntam porque eu disse certas coisas na época, que não deveriam ser ditas”, comentou.

Ele usa uma ilustração para explicar sua conduta. “O que acontece se você arrancar um cacto do deserto e replantar onde tem muita água? Ele não aguenta. Por isso, o homem natural dentro de mim precisou sacrificar o fenômeno”, disse.

Para Thalles, o “suicídio ministerial” cometido foi o motivo do resgate de sua própria salvação. “O que eu cometi naquele momento salvou meu casamento, meus filhos e a relação com os pastores que acreditavam em mim”, apontou.

Para alguns é morte, para outros é ressurreição

Ele resume sua história até aqui como uma oportunidade de estar de volta à vida com Deus. E deixa alguns conselhos para aqueles que estão trilhando como líderes ou trabalhando para o Reino. “A maneira como Deus te usa seduz as pessoas”, destacou.

E deixa o trecho de uma nova música para mostrar como devemos influenciar os outros ao nosso redor. “Eu quero ser uma carta, carta viva de Deus para o mundo. Que os homens leiam e se apaixonem por Ti. Escreve essa carta do seu jeito, apaga os meus rascunhos, eu aceito. O seu processo quero me tornar, carta viva de Deus”, cantou.

Segundo o cantor, quando pensou que era o fim, Deus escreveu uma página nova para continuar sua história. “Escrevo a sua vida do meu jeito, rasgo os seus rascunhos e defeitos. Você é um projeto meu, carta viva de Deus. Você era morte, eu sou vida. Você é o papel e eu a tinta”, finalizou.

via Folha Gospel

ASSISTA AQUI

Postado em: 12 de junho de 2021 | Por: Ezequiel Neves

SEXO É CRISTÃO! ESTUPRO DOMÉSTICO, NÃO! (UMA RESPOSTA AOS MACHOS CRISTÃOS ESCROTOS)



 Por Hermes C. Fernandes 

Nada mais ambíguo do que o sexo. Talvez por isso, Rita Lee tenha cantado que “amor é cristão, sexo é pagão”. Apesar de admirá-la como uma das mais completas artistas do rock nacional, devo discordar, mesmo lhe dando licença poética. Nem o amor, nem o sexo envolvem necessariamente religião. Mas entendo perfeitamente o que ela quis dizer. De fato, o cristianismo valoriza o sentimento em detrimento do prazer, como se fossem mutuamente excludentes. O amor também pode ser pagão. “Quem ama, conhece a Deus”, afirma o apóstolo João. Portanto, nem mesmo amantes ateus ficam de fora. Se há amor, ali Deus está, independentemente da crença ou da não crença. O mesmo se dá com relação ao sexo. Sim, o sexo pode ser cristão. O que não significa que tenha que ser pudico, sem graça, sem sal, cheio de escrúpulos e tabus. 

Se por um lado o sexo pode ser um instrumento de comunhão, de afeto, de expressão do amor, por outro, pode se tornar num aguilhão, capaz de nos transformar em escravos de nossos mais primitivos impulsos, despersonificando-nos, coisificando-nos. E assim, em vez de nos sentir ALGUÉM, passamos a nos sentir como um mero ALGO, abdicando-nos do propósito de amar e ser amados, por nos satisfazer com tão pouco que é usar e sermos usados. 

Tudo o que extrapola os limites do bom senso deixa de ser saudável para ser nocivo ao ser. O bom apetite se torna em gula. O sono reparador em preguiça. O bem disposto trabalhador se torna num workaholic. O beber socialmente cede ao alcoolismo. O mesmo se dá com o sexo. Num movimento pendular, saímos de um extremo ao outro. Quase que repentinamente, o sexo deixou de ser visto apenas como um meio de procriação para se tornar na mola que move o mundo. Não é exagero afirmar que há sexo para todo lado! Nas propagandas, na música, nas artes plásticas, nos filmes, novelas e séries de TV. Às vezes, de maneira sutil e sugestiva, doutras vezes, de maneira explícita. O mundo parece respirar sexo. E assim, o que era saudável alcança as raias da insalubridade. O bom e velho sexo cede à promiscuidade.  Conquanto o sexo seja bom e aprazível, a promiscuidade o torna sujo e repugnante, pois em vez de nos dar a sensação de plenitude tão esperada, produz uma profunda sensação de vazio existencial.

Deus não inventou o sexo apenas para a perpetuação da raça, como advogam alguns, e, sim, para ser uma expressão de amor, carinho e cumplicidade entre dois seres que se amam.

Estou convencido de que o sexo é uma das mais belas criações de Deus. Sexo é vida! Sexo é prazer! Sexo é festa! Mas também pode se transformar num instrumento de opressão e dominação. Por isso, o apóstolo Paulo diz que cada um deve saber “controlar o próprio corpo de forma santa e honrosa, não dominados pelo desejo desenfreado (...) e que, nesta matéria, ninguém oprima ou engane a seu irmão” (1 Tessalonicenses 4:4-5). Não confunda “santidade” e “honra” com pudor e moralismo. 

Sexo santo não é sexo pudico, mas sexo que respeita a sacralidade do corpo alheio. Sexo santo é sexo consentido. Controlar o próprio corpo de forma santa e honrosa é não ultrapassar o perímetro do outro. Sexo sujo é todo aquele que só tem o objetivo de obter prazer, ignorando o dever de proporciona-lo ao outro. Desonrar o corpo alheio é força-lo a fazer o que não quer, submetendo-o a dores ou situações vexatórias e constrangedoras. Se um não quer, os dois não fazem. Não é não, e ponto. Não há o que se discutir. 

Cada um deve estabelecer seu próprio perímetro, pois conhece seus limites. Cabe ao outro respeitar. Porém, qualquer coisa é lícita desde que mutuamente consentida. 

Não há lugar para imposição, mas para a sedução. Limites podem ser eventualmente ultrapassados, desde que o convite a isso parta do outro. É sempre do outro a última palavra.  

Cara de pau é todo aquele que recorre a textos bíblicos para justificar sua canalhice. E um dos textos mais usados está na carta de Paulo aos Coríntios. 

“A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido. Do mesmo modo o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes à oração.” 1 Coríntios 7:4-5a

É importante frisar que esta passagem não consiste num mandamento apostólico, mas de uma concessão que parte da percepção particular de Paulo (v.6). O que Paulo está defendendo aqui não um estupro doméstico como tem acontecido em muitos lares cristãos. Paulo não está falando da mulher que, por estar indisposta, se nega a atender às investidas amorosas do marido. Ele se refere ao homem ou mulher que usam a religiosidade como desculpa para privar o outro de seu carinho e do próprio ato sexual em si. Em outras palavras, Paulo está dizendo: Permitam-se! Vocês pertencem um ao outro. Não usem a oração como pretexto, a menos que haja consentimento mútuo neste sentido. 

Não somos sex machines. Nem todo dia estamos a fim de transar. Há dias em que a gente prefere ocupar a mente com outras coisas. Sexo é bom demais, mas não é tudo. A relação entre pessoas que se amam vai além dos desejos físicos. 

Recentemente, um jovem pastor twitteiro que oferece um curso chamado “Teologia Brutal” abriu seu instagram para perguntas. Observe a resposta oferecida a uma dessas “perguntas light” (foi assim, de modo irônico, que ele se referiu à questão).

Internauta: “Se não estiver afim de fazer sexo com marido, tenho que fazer sem vontade?”

Resposta do pastor Jack: “Geração idiota que só faz o que tem vontade. Se teu marido estiver com vontade de te colocar um chifre, ele pode? Se der vontade de te dar um soco ele pode? Óbvio não. Ele tem que te servir. Tem que te amar! Tem que morrer por ti. Qual o problema de deixar ser convencida? De se deixar ser excitada por ele? Qual o problema???? Vocês estão fadados a viver  suas vidas de bosta pois só fazem o que querem. Somente bicho vive assim! Deus nos fez a sua imagem e semelhança! Não viva como bicho! Viva como imagem de Deus!”

Oi? Viver como imagem de Deus é isso? Então, devo imaginar que se  Jesus estiver batendo à porta, e ninguém atender, ele simplesmente a arromba? Não foi justamente esta a figura usada por Jesus em Apocalipse?: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Apocalipse 3:20). Uau! Este é o meu Jesus, de quem espero ser imagem e semelhança. Ele ceia conosco, e nos chama a cear com Ele. Em outras palavras, o prazer deve ser mútuo e não apenas de uma das partes. Ele bate à porta, mas não invade o domicílio do coração humano. Mesmo tendo a chave que abre qualquer fechadura, Ele prefere bater à porta e esperar ser atendido. Jesus é mesmo um Gentleman. Ele jamais estupraria a alma humana. 

Os bichos são guiados pelo instinto. Deu vontade, fez. Mas mesmo assim, ele respeita o cio da fêmea. Há homens muito piores do que os bichos. Agem, não por instinto animal, mas por impulsos que deveriam controlar. 

Idiota é quem se deixa usar como mero objeto, sem respeitar o próprio corpo e a vontade. Mais idiota ainda é quem impõe seu desejo, sem levar em conta o desejo do outro. 

Por favor, não use a Bíblia para julgar e sentenciar pecadores, enquanto usa trechos isolados para justificar sua misoginia, seu machismo e sua incapacidade de seduzir sem apelar a chantagens e expedientes indignos. Ame seu parceiro. Entregue-se sem culpa. Permita-se o prazer. Mas jamais desrespeite o sentimento e os escrúpulos de ninguém. 

Casamento não significa sexo grátis a hora que quiser. Casamento, com ou sem papel, significa companheirismo, cumplicidade, confiança, respeito, lealdade e, sobretudo, amor.

Pastor José Wellington recebe alta após internação por Covid-19

 


O pastor José Wellington Bezerra da Costa, de 86 anos, recebeu alta do hospital após 28 dias internado por complicações causadas pela Covid-19.

O comunicado foi foi feito pelo filho do pastor, José Wellington Junior, nas redes sociais da CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil).

“Graças ao nosso Deus, nosso presidente de honra venceu a Covid-19 e está em casa. Rendemos ao Senhor Jesus a nossa gratidão por mais esse milagre, Glória a Deus”, disse o pastor José Wellington Junior. Ele também agradeceu as orações e o apoio dos líderes e membros da denominação.

O presidente de honra da CGADB estava internado desde o dia 14 de maio após testar positivo para o novo coronavírus. Vale destacar que o religioso já havia sido imunizado com as duas doses da vacina. O pastor chegou a ficar alguns dias na UTI, mas não precisou ser entubado.

José Wellington Bezerra foi presidente da CGADB por quase duas décadas, se consagrando como um dos maiores líderes da Assembleia de Deus dos dias atuais.

O patriarca é Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Estado de São Paulo.

Fuxico Gospel

Ação preventiva Blitz do Amor e Prevenção ocorreu ontem na Av. São Sebastião, no Anil




Foi realizado nesta sexta-feira (11), pela manhã, a Blitz da Prevenção combinada para prevenir as Ist's, hepatites virais e o HIV.  A  concentração foi em frente ao Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Anil – situado na avenida São Sebastião, no bairro.

Na oportunidade, profissionais da coordenação do programa ISTs da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) permaneceu  na entrada do CTA e adjacências distribuindo preservativos, géis lubrificantes e realizando abordagens acerca da prevenção combinada. Além dos membros do setor ISTs da Semus, representantes de lideranças comunitárias dos bairros próximos ao CTA também participarão das atividades.

Diante das dificuldades impostas pelo isolamento social e o avanço do Coronavírus pelo Brasil, temos a plena certeza que o nosso trabalho não pode parar assim o CTA-ANIL segue com uma ação coerente e importante de prevenção.

E hoje conseguimos fazer nossa bela ação a Blitz da prevenção de São João e dia dos Namorados para todos.

Agradecemos a todos que fizeram presença em nossa ação.  

Diretora Geral: Glaide Ataíde Lima.





















Postado em: 11 de junho de 2021 | Por: Ezequiel Neves

Governo realiza novo Arraial da Vacinação para público a partir de 29 anos

 



Com o êxito da primeira edição do Arraial da Vacinação na Ilha, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizará neste fim de semana a segunda edição do evento. O novo Arraial da Vacinação é mais uma ação de apoio aos municípios da Grande Ilha, para acelerar a vacinação contra a Covid-19.

Nesta edição, a programação no drive-thru do estacionamento do Pátio Norte Shopping, localizado na Estrada de Ribamar, terá início na sexta-feira (11), às 19h, e acontecerá até às 12h do domingo (13). A vacinação tem como público-alvo, pessoas a partir de 29 anos dos quatro municípios que compõem a Grande Ilha: São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa e São Luís.

O anúncio foi feito pelo governador Flávio Dino em suas redes sociais na última quarta-feira (9). “No Pátio Norte é só chegar e vacinar. Ainda ouve as músicas das nossas festas juninas e ganha mingau de milho. Serão 41 horas consecutivas de vacinação”, anunciou o governador.

Assim como na primeira edição, a parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (Secma) vai permitir que, enquanto aguarda a sua vez de vacinar, o público aprecie apresentações típicas do período junino.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, a expectativa é de que sejam imunizadas pelo menos 7 mil pessoas, durante esta segunda edição do evento.

“Na primeira edição do arraial, tivemos um público muito alto na madrugada. Só nesse período foram quase duas mil pessoas vacinadas. E isso é muito bom, pois mostra que a aceitação da população está sendo muito boa”, destaca o secretário.

Para a vacinação, além de ter 29 anos ou mais, é necessário apresentar documento com foto, comprovante de residência, cartão de vacinação e cartão do SUS. Na primeira edição do evento, foram 28 horas ininterruptas de vacinação contra a Covid-19. Durante o período, foram aplicadas 4.885 doses de vacina contra a Covid-19.

PEC que isenta gestores de penalidades por não aplicarem mínimo de 25% na educação começa a tramitar no Senado



Começou a tramitar no Senado uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que isenta gestores educacionais estaduais e municipais de penalidades por não aplicarem o mínimo de 25% na educação no ano de 2020. A PEC 13/2021 é de autoria do senador Marcos Rogério (DEM/RO). 

 
De acordo com a Constituição, estados, municípios e o Distrito Federal são obrigados a aplicar, pelo menos, 25% do que arrecadam com impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino. 
 
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM), responsável pela articulação da proposta, entende que, com a pandemia da Covid-19, os gestores tiveram que interromper o ensino presencial, o que reduziu os gastos com a educação local. Por isso, argumenta que não seria correto punir as administrações públicas dado o contexto atípico do ano passado. 
 
Segundo Márcia Aparecida Bernardes, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime) em São Paulo, a iniciativa é importante.  “O projeto é muito positivo. Ano passado, acompanhei toda essa angústia, essa preocupação dos secretários, até porque nós não tínhamos uma previsão de que as aulas iam voltar ou não. Então, muitos investimentos deixaram de acontecer”, conta. 

Penalidades

Tanto os entes da federação quanto os gestores que são responsáveis pela educação a nível estadual e municipal podem sofrer penalidades caso descumpram o mínimo constitucional de 25% para o setor. 
 
Os municípios, por exemplo, podem sofrer intervenção estadual, ter as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas e deixar de receber transferências voluntárias de recursos. Já os agentes públicos, caso comprovada a má aplicação do dinheiro da educação, podem ser condenados por improbidade administrativa e ficar inelegíveis. 
 
São, justamente, essas penalidades que a PEC visa invalidar. No entanto, o texto é claro ao afirmar que tal flexibilização tem caráter transitório, ou seja, que só valeria para o ano de 2020. “Com a retomada progressiva das atividades econômicas, a possibilidade de responsabilização pelo descumprimento da vinculação constitucional de recursos para a educação volta a vigorar”, complementa a proposta. 
 
Para a representante da Undime em São Paulo, os Tribunais de Conta podem ser mais flexíveis na hora de exigir o cumprimento do mínimo na educação, analisando caso a caso. “Os municípios que não atingiram, [os órgãos de controle devem] pedir uma justificativa. Olhar os gastos, os investimentos também dos anos anteriores para comprovar, justamente, que não houve investimento por conta da pandemia, não por uma falta de gestão”, argumenta. 

Arte: Brasil 61
 
Despesas

Segundo dados do Sistema de Orçamentos Públicos em Educação (Siope) analisados pela CNM, até outubro de 2020, mais de 1.300 municípios não conseguiram cumprir o investimento de 25% na educação. A entidade alega que, a essa altura em 2019, apenas 60 cidades estavam nessa situação. 
 
A argumentação é que, historicamente, “a imensa maioria dos municípios investe acima do piso mínimo, o que reforça a situação excepcional do problema e a necessidade de flexibilização da penalidade”. 
 
Gestores que não cumpriram o mínimo no ano passado alegam que, com o fechamento das escolas, boa parte das despesas diminuíram ou simplesmente deixaram de existir, como é o caso da limpeza das unidades, alimentação e, sobretudo, transporte escolar. 
 
Márcia, que é atual secretária de Educação do município de Mairiporã (SP), conta que a pasta gasta mais de R$ 1 milhão por mês, em média, para manter o transporte escolar. “Com a suspensão das aulas, é um milhão por mês que acaba sendo economizado”, diz. 

Contraponto

Para Lucas Fernandes Hoogerbrugge, líder de Relações Governamentais do Todos Pela Educação, é preciso identificar se não havia outras iniciativas, como a ampliação do acesso à internet para os estudantes, que permitissem a aplicação dos 25% pelos dirigentes municipais. 
 
“Os gestores que, por algum motivo deixaram de cumprir a legislação, vão ter que justificar porque fizeram isso. É importante entender se realmente foram condições extraordinárias, em que o poder público não tinha condição nenhuma de dar resposta, ou se foi uma falta de priorização das despesas com educação e uma omissão frente ao que precisava ser feito para o enfrentamento da pandemia na educação”, avalia. 
 
Segundo Lucas, em momentos como a pandemia é necessário “gastar mais e não menos na área social, especialmente na educação.” 
 
“Se por um lado há despesas que deixaram de ser efetivadas porque as escolas estão fechadas, por outro, tem uma série de despesas novas ligadas ao enfrentamento da pandemia. [Havia] necessidade de adaptar a estrutura das escolas, aquisição de equipamentos, compra de máscaras, EPIs, álcool gel, de formação de professores, despesas ligadas à conectividade e gastos com a segurança alimentar dos estudantes que não estão conseguindo merenda na escola”, exemplifica. 
 
Gestores alegam que uma parte dos investimentos realizados na educação no ano passado acabam não entrando para a conta dos 25%, como a implementação de medidas de segurança sanitária nas escolas. A própria justificativa da PEC para a flexibilização das penalidades diz que “outras ações são desenvolvidas pelos municípios para reduzir o impacto da pandemia na trajetória escolar dos estudantes, sem a possibilidade de computar todas as despesas pertinentes na rubrica de educação”.
 
Márcia conta que devido ao momento atípico de uma pandemia, muitos gestores ficaram em dúvida sobre como prestar contas das compras feitas para as escolas que tinham a ver com o enfrentamento à Covid-19. “Muitos municípios compraram testes rápidos no começo do ano para fazer a testagem dos professores e de outros funcionários para poder voltar às aulas. A gente se perguntava: ‘vai pela saúde, ou vai pela educação?’ Na maioria das vezes, quando surge essa dúvida, o gestor opta por ir pela saúde, porque não tem erro”, relata.