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Postado em: 28 de abril de 2021 | Por: Ezequiel Neves

Covid-19: entenda a importância da vacinação para conter o surgimento de novas cepas



Recentemente cientistas detectaram uma nova cepa do coronavírus em um paciente de Sorocaba, no interior de São Paulo. Segundo os pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), a variante de linhagem sul-africana possui maior capacidade de driblar o sistema imunológico dos indivíduos infectados e as vacinas já desenvolvidas possuem baixa efetividade contra ela.

Com poucas medidas restritivas e lenta cobertura vacinal, o Brasil pode se tornar o berço de novas variantes do coronavírus, como afirma o epidemiologista e coordenador da Sala de Situação da Universidade de Brasília (UnB), Jonas Brant. 

“Essa é a grande cobrança que o mundo vem fazendo das estratégias de enfrentamento do Brasil. Porque hoje o Brasil se tornou o país com a maior transmissão do mundo e podemos ser o celeiro de uma nova variante – que pode surgir a qualquer momento – que escape da vacina”, comenta.

Quais cepas do coronavírus circulam pelo Brasil?

O que são as novas cepas do coronavírus?

O professor da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, Domingos Alves, critica a falta de protocolos e medidas sanitárias para conter a disseminação do coronavírus dentro do território nacional.

“O Brasil nunca teve um programa para conter a disseminação do vírus. Quando se fala hoje que a cepa de Manaus tem uma prevalência acima de 80% no país, é porque nunca foram tomadas medidas para contenção da disseminação dessa cepa, dentro do próprio país.” 

A epidemiologista da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Maria Rita Donalisio, explica que o Brasil é um terreno propício para que as mutações convirjam entre si e gerem novas cepas mais resistentes.

“É um terreno fértil: grande circulação de pessoas, pouca testagem, poucas estratégias de prevenção. Com muitos casos [da doença] a gente aumenta a possibilidade desses erros de codificação genética, dando chance para as mutações. O grande risco é o vírus mutante driblar a imunidade do indivíduo”, explica.

Vacinação

Domingos Alves explica que a vacinação induz a uma proteção coletiva contra o coronavírus, diminuindo a possibilidade de criação de novas cepas.
“A vacina propriamente dita não tem como interromper o ciclo de criação de novas cepas. O fato de você ter uma grande parcela da população vacinada, interrompe um ciclo de infecção do coronavírus e diminui a possibilidade desse vírus de criar mutações”, esclarece.

Até a última terça-feira (27), o Brasil já havia distribuído 57.966.218 doses de vacinas contra a Covid-19 aos estados. Dessas, 39.348 já foram aplicadas. Os números podem ser conferidos no site Localiza SUS.

Arte - Brasil 61

A epidemiologista Maria Rita Donalisio, afirma que quem já teve Covid-19 deve se vacinar. “Muitas vezes uma primeira exposição ao vírus não é suficiente para proteger o indivíduo de uma segunda infecção. Principalmente se for uma variante. Nós não sabemos ainda quanto tempo dura a imunidade; quem já se contaminou, quanto tempo vai durar aquela infecção. São temas que necessitam de estudos”, ressalta.

A especialista ressalta que existe a possiblidade da vacina contra a Covid-19 ser aplicada anualmente, como já acontece com a Influenza. Nesse caso, a comunidade de saúde se reúne todos os anos para analisar a cepa predominante e, com isso, definem a melhor vacina a ser aplicada na população.

Covid-19: evolução da vacinação depende da eficácia do Programa Nacional de Imunização, diz Queiroga

Reinfecção

Segundo Donalisio, uma pessoa que já se contaminou com o coronavírus pode ser reinfectada. “Alguns estudos têm demonstrado que as reinfecções podem ser mais frequentes do que nós suponhamos, até com sintomas mais graves. Porque não foi possível construir uma memória imunológica suficiente, na primeira infecção, para proteger [o indivíduo] de uma segunda infecção”, explica. 

O professor Domingos Alves comenta que mesmo depois de vacinado, o indivíduo pode se infectar novamente com o coronavírus, mas – se imunizado – não irá desenvolver um quadro grave da doença.

“Se você, sem vacina, tem um quadro de reinfecção, ela pode ser mais grave. Você pode ter tido uma primeira infecção, sem sofrer internação, e na segunda sofre até uma internação mais grave. A probabilidade, com a Coronavac, é 100% de chance de não ter um caso grave”, explica.

No Brasil, há poucos dados sobre reinfecção, já que para determinar se houve duplo contágio é necessário fazer um sequenciamento genético do vírus na primeira e na segunda infecção. Também deve haver um espaço de pelo menos três meses entre elas.

Vacinas desenvolvidas

Por enquanto, as vacinas desenvolvidas ainda são capazes de proteger contra as novas variantes do coronavírus. “Os ensaios clínicos que temos sobre a eficácia das vacinas disponíveis no Brasil mostram que a Coronavac e a AstraZeneca têm eficácia, principalmente, contra casos graves e mortes por Covid-19”, afirma a epidemiologista Maria Rita Donalisio.

Em alguns estudos com variantes de preocupação, como a B.1.1.7 (Reino Unido), as vacinas testadas se mostraram eficazes, especialmente a AstraZeneca. Apesar de diminuir um pouco a resposta imunológica, a eficácia foi suficiente para evitar casos graves e mortes pela Covid-19.

No caso da cepa da B.1.351 (África do Sul), a resposta foi um pouco menor; mesmo assim os pesquisadores afirmam que as vacinas ainda são competentes para impedir estágios avançados da doença.

Já contra a variante P.1 (Manaus), alguns estudos – apesar de precoces – mostram que o grupo de vacinados, tanto pela Coronavac, quanto pela AstraZeneca, estão protegidos da Covid-19.

O professor da USP, Domingos Alves, adverte que os estudos ainda são preliminares. “Esses estudos precisam ser mais abrangentes. À medida que for se vacinando as pessoas, [deve-se] observar se essas vacinas foram contundentes contra as cepas que estão aparecendo”, ressalta.

Medidas de prevenção

Além da vacinação, o epidemiologista Jonas Brant, afirma que as medidas de prevenção para as novas cepas do coronavírus continuam as mesmas: uso de máscaras, manter os ambientes ventilados, evitar aglomerações, higienizar as mãos etc. Ele também recomenda reforçar a filtragem das máscaras.

“Nesse momento em que a probabilidade de entrar em contato com pessoas com vírus é cada vez maior, o uso da máscara de pano deve ser substituído pela máscara cirúrgica, por baixo da máscara de pano, ou pela máscara N95 ou PFF2. O uso de filtragens melhores pode garantir maior proteção.”

Postado em: 27 de abril de 2021 | Por: Ezequiel Neves

Lei que isenta amapaenses do pagamento de 1 mês de energia elétrica é publicada


Nesta terça-feira (27), foi publicada no Diário Oficial da União a Lei nº 14.146/2021, que isenta os consumidores de municípios do Amapá do pagamento de fatura referente a um mês de energia elétrica. Em novembro do ano passado, 13 das 16 cidades do estado foram afetadas pela falta de luz por cerca de 80 horas, causando prejuízos a moradores e empresários.

A lei foi sancionada com vetos pelo presidente Jair Bolsonaro. O trecho afetado era o que isentaria os consumidores de baixa renda do Amapá de três faturas extras de energia elétrica, além dos 30 dias já isentados inicialmente.

Segundo o governo federal, o veto ao trecho foi necessário porque a isenção das tarifas geraria novos gastos aos cofres públicos. Os parlamentares ainda poderão apreciar o veto e decidirem mantê-lo ou derrubá-lo.

Receita Federal já recebeu mais de 15,4 milhões de declarações do IRPF 2021



Até esta segunda-feira (26), a Receita Federal recebeu mais de 15,4 milhões de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2021, que tem 2020 como ano-base.

O sistema de recepção de declarações da Receita funciona 20 horas por dia, ficando indisponível somente entre 1h e 5h da manhã. No site do órgão, o contribuinte pode encontrar informações completas sobre como preencher corretamente o documento e conferir as regras sobre o que pode ser utilizado como deduções.

A não apresentação da declaração estará sujeita à multa, portanto, é importante estar atento ao prazo de 31 de maio. Quanto antes for feito o envio da declaração, mais rápido o cidadão poderá receber a restituição.

CPI da Pandemia é instalada com Omar Aziz na presidência



A comissão parlamentar de inquérito (CPI), que vai investigar as ações do governo e o uso de verbas federais na pandemia de Covid-19, elegeu seu presidente nesta terça-feira (27). Com oito votos, o senador Omar Aziz (MDB- AM) foi eleito presidente da comissão e indicou Renan Calheiros (MDB-AL) para a relatoria. Já a vice-presidência ficou com Randolfe Rodrigues (Rede- AP).

 Na véspera de instalação da CPI, os senadores membros da comissão já haviam reunido algumas sugestões de audiências e convocações. Entre os nomes sugeridos estão ministros e ex-ministros do governo federal, incluindo os quatro ocupantes do Ministério da Saúde durante a pandemia: Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich, Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga.

Os pedidos ainda precisam ser oficializados no plano de trabalho a ser apresentado pelo relator Renan Calheiros.

Metade dos municípios não consegue atender população local contra a Covid-19



Nem metade dos 5.570 municípios brasileiros conseguiu atender mais de 10% das internações por Covid-19 de seus moradores. O dado faz parte de um estudo realizado pela equipe do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz, que monitorou a mobilidade de pacientes em busca de atendimento por causa do vírus. A pesquisa indica que a população brasileira não consegue atendimento em sua localidade e precisa se deslocar em busca de tratamento.

O médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto, destacou que um dos maiores problemas do Sistema Único de Saúde (SUS) é justamente a regulação do acesso a serviços de saúde de maior complexidade. A grande maioria dos municípios brasileiros têm menos de 50 mil habitantes e, como regra, não devem ser contemplados por essas redes de atendimento. 

Segundo o médico sanitarista, a solução seria uma melhor distribuição, já que não há como ter uma unidade em cada cidade. Por isso, falta um melhor planejamento dos serviços de saúde, discussão que, de acordo com o médico, ainda não chegou ao SUS. “Os municípios junto com os estados devem criar um modelo de transferência de recursos entre eles para poder financiar a existência desses serviços que atendem a uma grande região”, afirmou.

O estudo aponta que políticas dos municípios não levam em consideração o fluxo de pacientes de outras cidades que podem utilizar sua rede de atendimento. Segundo a Associação Brasileira dos Municípios (ABM), isso pode afetar o planejamento dos gestores municipais, que pensam em ações considerando a população local. 

A análise dos fluxos de internação aponta que em áreas de fronteira entre alguns estados, a circulação de pessoas vai além dos limites territoriais das UFs, o que demanda decisão compartilhada entre estes estados com apoio do governo federal. 

O estudo sugere também que levando em consideração as redes de atendimentos para hospitalização de casos da Covid-19, as Macrorregiões de Saúde, compostas por um conjunto de municípios, devem tomar atitudes compartilhadas para aumento da restrição ou relaxamento das medidas de distanciamento social.

Segundo a supervisora da área técnica de saúde da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Carla Albert, as questões de mobilidade não são resultado de uma deficiência, mas da própria organização sistêmica do SUS. Ela ressaltou que nem todo município tem características populacionais para ter um serviço de saúde de maior complexidade, por isso o SUS funciona de forma regionalizada. 

“A mobilidade é algo comum no Sistema Único de Saúde, por causa da regionalização. Desde que um estado tenha serviços regionalizados, ou seja, que ele não tenha vazios assistenciais, é normal que você vá atender pacientes que precisam de um cuidado intensivo em cidades de médio a grande porte”, pontuou. 

Leitos de UTI

Dos 5.570 municípios, apenas 741 apresentam competência de atendimento de alta complexidade para Covid-19, ou seja, só 13% têm capacidade de atendimento em UTI. Além disso, pouco menos de um quinto (1.029) dos municípios conseguiu atender a mais de 10% dos casos de residentes que demandaram atendimento em UTI.

O diretor executivo da ABM, Eduardo Pereira, explicou como funciona o atendimento nessas localidades. “Quando não tem UTI em um município, ou qualquer outro equipamento, há um sistema regional de regulação que direciona os pacientes para aqueles equipamentos que foram previamente pactuados, então o sistema funciona sem que haja necessidade de ter UTI ou todos os equipamentos em cada um dos 5.570 municípios do Brasil”, disse. 

Segundo a associação, a única recomendação é garantir a estrutura pactuada no SUS, que garante atendimento universal, gratuito e integral a toda a população brasileira e assegurar o funcionamento adequado da regulação regional, que vai direcionar os pacientes que tenham necessidade de atendimento de alta complexidade.

Covid-19: Igarapé-Grande reforça combate à pandemia

 



A Prefeitura Municipal de Igarapé Grande (MA), através da Secretaria de Saúde, intensificou os serviços e aparelhou com tecnologia de ponta a Unidade Hospitalar Expedito Lopes Galvão, que agora conta com equipamento especializado para o combate a pandemia do novo coronavírus.

A Saúde do município investiu em uma grande estrutura tecnológica de um Centro Imagem – adaptado com Raio X Móvel, Raio X Digital, Mamografia Computadorizada, Tomógrafo de 16 canais ultramoderno e uma usina de geração de oxigênio para os pacientes de Covid.

A usina que produz gás de oxigênio fabrica tanto o ar comprimido como o ar medicinal (O2) que os pacientes de Covid usam. Ela supre a necessidade do paciente do hospital principalmente para a nebulização. O ar capitado pela usina na atmosfera, passa por um processo de limpeza para ser utilizado pelos pacientes.

Igarapé Grande é uma cidade que fica a 311 km de São Luís e possui pouco mais 13 mil habitantes. Mesmo não sendo a maior cidade da região, a administração da saúde de Igarapé virou referência no Médio Mearim. No hospital da cidade são feitos sete tipos de cirurgias e atende com 13 especialistas. Com o aparelhamento atual, a cidade tem atendido pacientes até de outros municípios.

“O Centro de Imagem que Igarapé Grande possui tem tecnologia de ponta. Estamos preparados para melhor servir a população com profissionais altamente qualificados e com uma usina de gases que produz oxigênio para manter estável a saúde dos pacientes de Covid”, disse o diretor adjunto do hospital Expedito Lopes Galvão, Paulo Henrique.

“Esse Centro de Imagem que temos é importante não só para Igarapé Grande como para a região do Médio Mearim porque é um grande aliado no diagnóstico precoce de lesões pulmonares causados pela Covid, daí iniciamos o tratamento precocemente ”, afirmou o diretor clínico Mharcus Vieira.

A Prefeitura Municipal de Igarapé Grande, na gestão do prefeito Erlanio Xavier (PDT), tem servido de exemplo em todas as áreas da administração pública, com destaque para a saúde dos igarapé-grandenses.

Flávio Dino espera manifestação de cientistas sobre Sputnik



O governador Flávio Dino (PCdoB) disse nesta terça-feira (27), que aguardará a manifestação técnica de cientistas brasileiros e russos para que possa se manifestar sobre a decisão da Anvisa, contrária a importação da vacina russa.

A Anvisa continua alegando a ausência de documentação garantindo a eficácia e a segurança da Sputnik V.

“Sobre decisão da Anvisa quanto à vacina Sputnik, irei aguardar manifestação técnica de cientistas brasileiros e russos. Posteriormente, teremos reunião com governadores da Amazônia e do Nordeste para avaliar fundamentos técnicos, a serem apresentados ao STF e à própria Anvisa”, disse Flávio Dino.

No dia 17 de março, o governador Flávio Dino anunciou o protocolo de compra de 4 milhões 582 mil 861 doses da vacina russa Sputnik. A expectativa era de que a vacina fosse entregue em abril. Veja aqui.

Hildo defende jornada de 30h a profissionais de enfermagem



Em pronunciamento na tribuna da Câmara, o deputado federal Hildo Rocha conclamou os demais parlamentares a se juntarem na luta em defesa da aprovação de projetos de lei que tramitam no Congresso que tem como finalidade melhorar as condições de trabalho dos profissionais da enfermagem. Veja o vídeo aqui.

Hildo Rocha citou dois projetos de conteúdos semelhantes: PL 6091/2016 de sua autoria e PL nº 2.295/2000 originário do Senado, que propõem alterações na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, a fim estabelecer que a jornada de trabalho de enfermeiro, técnico de enfermagem, auxiliar de enfermagem e parteira não exceda seis horas diárias ou trinta horas semanais.

O parlamentar destacou que o Projeto de Lei nº 2.295 foi aprovado no Senado e está na Câmara desde o ano 2000. “Há 21 anos esse projeto, que foi aprovado por unanimidade nas quatro Comissões que tramitou espera ser colocado em pauta no Plenário da Câmara. O que estamos esperando para aprovar essa proposta?”, questionou Hildo Rocha.

O parlamentar enfatizou que os deputados e deputadas tem diante de si a missão de convencer o Presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, a pautar o projeto.

“Portanto, vamos convencer o Presidente Arthur Lira a colocar esse projeto em pauta. Só falta isso. Eu faço aqui, do Plenário Ulysses Guimarães, esse pedido a todos os Deputados e Deputadas. Vamos pagar essa dívida que nós temos com a enfermagem brasileira! Tenho certeza de que, chegando às mãos do Presidente Jair Bolsonaro, ele irá sancionar esse projeto”, afiançou Hildo Rocha.

Márcio Diogo brilha e Pinheiro goleia São José no Nhozinho



 Numa grande atuação do meia Márcio Diogo, o Pinheiro bateu o São José por 3 a 0, no Estádio Nhozinho Santos, em São Luís e ficou pertinho da semifinal do Campeonato Maranhense.

Em apenas 37 minutos, o Pinheiro fez o placar e abriu boa vantagem contra o São José e se confirmar a classificação terá como adversário o Sampaio.

Os gols da vitória do Pinheiro foram marcados por Peterson, Sibito e Esquerdinha no primeiro tempo, todos em jogada de Márcio Diogo, o craque da partida.

Com o resultado, o Pinheiro pode até perder por dois gols de diferença que mesmo assim estará na semifinal. O São José tem que vencer por três gols de diferença ou repetir o placra para levar a decisão da vaga para os pênaltis.

A partida de volta entre Pinheiro e São José será na próxima quinta-feira (29), às 16h, no Estádio Costa Rodrigues, em Pinheiro.

Postado em: 26 de abril de 2021 | Por: Ezequiel Neves

Prazo para renovação do FIES é prorrogado



Prazo para renovação semestral dos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) foi prorrogado para o próximo dia 30 de junho. A medida do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) foi publicada hoje (26) no Diário Oficial da União.

A decisão vale tanto para contratos simplificados, quanto os não simplificados, e também estabelece para 30 de junho o prazo para os estudantes interessados em pedir transferência de curso ou de instituição de ensino, com dilatação do período de utilização do financiamento estudantil referente ao primeiro semestre do ano.

A portaria foi assinada por Marcelo Lopes da Ponte, presidente da autarquia responsável pela execução de políticas educacionais do Ministério da Educação (MEC).

O FNDE

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), responsável pela execução da maioria das ações e programas da Educação Básica, Educação Profissional e Tecnológica e no Ensino Superior do país.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate), Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e Proinfância são alguns exemplos de projetos executados pela autarquia.

Os recursos financeiros disponível para esses programas vêm de várias fontes, como dos impostos das loterias e, principalmente, do salário-educação, um tributo de 2,5% descontado da folha de pagamento das empresas.


Covid-19: evolução da vacinação depende da eficácia do Programa Nacional de Imunização, diz Queiroga

 



O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a evolução da campanha de vacinação contra a Covid-19 depende da eficácia do Programa Nacional de Imunização (PNI). Sendo assim, ele defende que tanto a União como estados e municípios ajam de maneira uniforme no processo de distribuição e aplicação das vacinas. A declaração foi feita durante reunião da Comissão Temporária da Covid-19, nesta segunda-feira (26).

“Se nós respeitássemos o PNI conforme pactuado no modelo tripartite, ele iria ser melhor. Ocorre que, na bipartite, às vezes muda a orientação para incluir um grupo prioritário ou outro, e todos têm razão, mas isso termina por alterar a harmonia do nosso programa e atrapalha o processo de vacinação”, pontuou.

Na ocasião, Queiroga também comentou sobre a disparidade no número de doses de vacina distribuídas e aplicadas. Segundo ele, isso ocorreu devido à execução logística e atrasos em alguns processos de produção e autorização, o que gerou muita polêmica e acarretou, inclusive, na judicialização do processo de entrega dos imunizantes.

“Outra questão que tem nos causado certa preocupação é a Coronavac/2ª dose ter sido um pedido de governadores e prefeitos. Há cerca de um mês, foram liberadas as segundas doses para que fossem aplicadas. Agora, em face do retardo de insumos vindo da China para o Instituto Butantan, há uma dificuldade com essa segunda dose”, disse.

Recursos

Sobre os recursos financeiros, o ministro da Saúde ressaltou que foram transferidos, este ano, R$ 27,4 bilhões, de rotina, além de R$ 1 bilhão destinado aos cuidados contra a Covid-19, por estados e municípios. Queiroga afirmou, ainda, que mais de 20 mil novos leitos foram autorizados pela pasta.

“8.879 leitos foram autorizados na região Sudeste, 4.602 na região Nordeste, 3.609 leitos autorizados no Sul do país, 1.756 na região Centro-Oeste e 1.044 leitos autorizados na região Norte. Ou seja, todas as demandas por autorização de leitos uma vez solicitada a Secretaria de Atenção Especializada à Saúde tem deferido”, pontuou.

Zé Reinaldo assume cargo no governo Flávio Dino


O ex-governador do Maranhão, José Reinado Tavares está de volta ao governo Flávio Dino (PCdoB). Ele foi nomeado no cargo de diretor de relações institucionais do Porto do Itaqui.

Flávio Dino disse que Zé Reinaldo que já foi Ministro dos Transportes vai contribuir na elaboração de projetos para novos investimentos.

“O ex-governador Zé Reinaldo retorna à nossa equipe de governo, desta feita como diretor de relações institucionais do Porto do Itaqui. Com sua grande experiência em cargos públicos e diálogo com o setor privado, vai contribuir na formulação de projetos para novos investimentos”, disse Dino.

O anúncio do retorno de Zé Reinaldo ao governo Flávio DIno teve as participações do vice-governador Carlos Brandão e do chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares.

“Parabenizo o ex-governador Zé Reinaldo pela diretoria de relações institucionais do nosso Porto do Itaqui. Que seja uma excelente jornada, a deste novo desafio”, destacou Carlos Brandão.

Prefeitura divulga nova alíquota de contribuição do servidor



O Instituto de Previdência e Assistência do Município de São Luís (IPAM), informou nesta segunda-feira (26) que, em cumprimento à Lei Municipal 6.865, de 23 dezembro de 2020, a alíquota de contribuição previdenciária do servidor público municipal passa de 11% para 14% a partir do mês de abril.

“Essa alteração na alíquota ocorre agora em abril por conta da Lei 6865, de dezembro de 2020, que prevê o prazo de 90 dias para sua implantação. Portanto, estamos cumprindo o que determinou a lei de dezembro de 2020”, informou a presidente do IPAM, Nádia Quinzeiro.

Ainda segundo a presidente do IPAM, a adequação na alíquota será tanto para servidores ativos quanto para os servidores inativos, conforme estabelecido na Lei 6.865 de 2020.