Postado em: 1 de setembro de 2019 | Por: Ezequiel Neves

Há 3 anos Dilma era afastada da presidência consumando o Golpe; veja o discurso de despedida



No dia 31 de agosto de 2016 o Senado Federal consumou o afastamento da presidenta Dilma Rousseff (PT) do cargo e empossou o então vice Michel Temer (MDB), o ilegítimo.

Naquele dia, Dilma fez seu último pronunciamento, em que antevê os retrocessos pelos quais o povo brasileiro seria obrigado a passar a partir de então.

“O projeto nacional progressista, inclusivo e democrático que represento está sendo interrompido por uma poderosa força conservadora e reacionária, com o apoio de uma imprensa facciosa e venal. Vão capturar as instituições do Estado para colocá-las a serviço do mais radical liberalismo econômico e do retrocesso social”, profetizou.

Enquanto no Congresso um tapete vermelho estendido para Michel Temer tomar posse, Dilma se dirigia ao púlpito no Alvorada. Altiva e confiante, disse que era vítima de um golpe cujo único propósito era implantar uma agenda liberal para a vontade daqueles que foram derrotados nas últimas quatro eleições presidenciais pelo PT.

“Não gostaria de estar no lugar dos que se julgam vencedores”, disse a presidenta, citando Darcy Ribeiro. “A história será implacável com eles”. Com a voz embargada, despediu-se do povo, mas sem dizer adeus. “Até daqui a pouco”, declarou.

Antes de encerrar o pronunciamento, Dilma alertou para as verdadeiras razões que estavam por trás do impeachment fraudulento, aprovado por 60 votos a 20 pelo Senado.

“O golpe é contra o povo e contra a Nação. O golpe é misógino. O golpe é homofóbico. O golpe é racista. É a imposição da cultura da intolerância, do preconceito, da violência”, disse. Abria-se naquele momento a oportunidade para a ascensão do governo de Jair Bolsonaro.

Naquele dia 31 de agosto, Dilma teve clareza do que estava por vir e vaticinou: “O golpe é contra os movimentos sociais e sindicais e contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções: direito ao trabalho e à proteção de leis trabalhistas; direito a uma aposentadoria justa; direito à moradia e à terra; direito à educação, à saúde e à cultura; direito aos jovens de protagonizarem sua história; direitos dos negros, dos indígenas, da população LGBT, das mulheres; direito de se manifestar sem ser reprimido”.

Desde a saída de Dilma do poder, os retrocessos sociais foram se impondo aos brasileiros. Primeiro, com Michel Temer. No governo do MDB, o Congresso aprovou uma Lei de Teto de Gastos, congelando investimentos por 20 anos nas áreas de educação e saúde.

Em seguida, os golpistas atentaram contra os direitos dos trabalhadores ao impor uma reforma para desmanchar a proteção social garantida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

O Golpe de 2016 foi o que permitiu a ascensão de Jair Bolsonaro. O candidato foi eleito com o apoio descarado da Lava Jato, encabeçada por Sérgio Moro, atual ministro da Justiça do governo de extrema direita, que não apenas condenou Luiz Inácio Lula da Silva de maneira ilegal e afrontando a Constituição – já que não há provas de corrupção contra o presidente –, como o retirou da disputa presidencial de 2018 para beneficiar Bolsonaro.

A imprensa, que sabia dos riscos da eleição do ex-capitão, expulso do Exército ainda nos anos 80, foi omissa e apoiou indiretamente a chegada de Bolsonaro ao Planalto. Agora, o país assiste à mais nefasta política social adotada em meio século.

O governo ameaça a soberania nacional, ao promover a venda de estatais e entregar a base militar de Alcântara para ser administrada pelos Estados Unidos. Além disso, amplia os cortes de recursos para a saúde e educação, e persegue os movimentos sociais, incluindo sindicatos e ONGs, abrindo espaço para toda sorte de práticas de empresas e interesses estrangeiros.


As informações são do site de Dilma Rousseff.

Famem e CNM promovem curso sobre incremento de receitas municipais para servidores no Maranhão


Em busca de oferecer aos  servidores municipais oportunidade de capacitação continuada sem custo, a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão por meio do Programa CNM Qualifica promoveu nesta sexta-feira o curso Alternativas para Incremento das Receitas Municipais.
Este é o segundo curso que a Famem realiza em parceria com a Confederação Nacional dos Municípios, dentro da programação da Escola de Gestão dos Municípios, EGM, que desde o início da gestão do presidente Erlanio Xavier já qualificou mais de 1.200 servidores implementando uma agenda de qualificação.
A efetivação do programa de qualificação pela Famem visa atualizar constantemente os servidores em relação às novas políticas públicas, alterações legislativas que se sucedem no cenário político.
Durante encontro com o presidente da CNM, Glademir Aroldi, no mês de agosto, Erlanio Xavier fortaleceu a parceira com a entidade nacional para o aperfeiçoamento de quadros de servidores.
 “Por meio da Escola de Gestão dos Municípios, a Famem vem contribuindo para atingir a excelência dos quadros funcionais, refletindo na melhoria dos serviços públicos dos governos municípios em áreas específicas e de suma importância para a população das cidades”, comentou o presidente da Famem, Erlanio Xavier.
Em São Luís (MA) o curso foi ministrado pelo consultor da CNM, Eudes Sippel. A curadoria do projeto CNM Qualifica está a cargo do Instituto Paulo Ziulkoski, ex-presidente da Confederação. No conteúdo do curso foram abordados temas como IPTU, ITBI, ISS, como aumentar a receita do ICMS, entre outros.

Bancada evangélica discute afastamento de Flordelis


A Frente Parlamentar Evangélica, mais conhecida como Bancada evangélica da Câmara dos Deputados, já discute a possibilidade de afastamento da deputada federal Flordelis (PSD-RJ), vice-presidente da bancada.
Ela é suspeita de envolvimento na morte de seu marido, o pastor evangélico Anderson do Carmo, segundo informa o jornal O Globo.
Em uma reunião realizada na terça-feira, um grupo de deputados defendia que ela fosse afastada do cargo. Outros ponderavam que, como cristãos, cabe aguardar uma acusação formal contra ela antes de tomar qualquer atitude. Era difícil chegar a um consenso.
Em meio às discussões, porém, Flordelis chegou à reunião, atrasada, e o assunto mudou. Ela cumprimentou os colegas e, de resto, se manteve calada.
Antes da morte do marido, a deputada e cantora gospel era uma das mais ativas da frente, uma das poucas mulheres a se envolver em articulações durante as reuniões e a participar das discussões do grupo.
“Como evangélicos, o importante nesse momento é evitar qualquer tipo de pré-julgamento”, diz Gilberto Nascimento (PSC-SP).
Deputados dizem que ainda a cumprimentam, mas, como aguardam a conclusão da investigação policial para formar opinião, têm evitado conversar. 
Alguns já especulam como irão se portar em um eventual processo de cassação, caso haja uma acusação contra a deputada.
O inquérito policial do caso, ao qual O GLOBO teve acesso, mostra que pelo menos cinco filhos do casal —de um total de 55, a maioria adotivos — deram depoimentos que comprometem a mãe.
O mais contundente foi o do vereador de São Gonçalo Wagner Pimenta, conhecido como Misael, que chamou Flordelis de “mentora intelectual” do crime.
Flordelis tem comparecido regularmente às sessões da Câmara, mas só por alguns minutos, para marcar presença ou votar. Não se dedica às conversas que costumava ter com colegas. Procurada pelo GLOBO, disse que só sua advogada poderia comentar a investigação.
Fonte: O GLOBO via Folha Gospel

A Bíblia não é um manifesto comunista e Jesus não pregou o socialismo, declara líder conservador


A Bíblia Sagrada não é um manifesto comunista e Jesus Cristo não foi um pregador do socialismo. Com essas palavras, o líder cristão conservador Ralph Reed se opôs à crescente onda entre políticos do Partido Democrata que propõem transformar os Estados Unidos em um país marxista.
Numa entrevista concedida à Fox News, Ralph Reed disse para a comentarista de política Laura Ingraham que Bíblia não é "um manifesto comunista religioso” e que Jesus não era “um socialista que usava a Birkenstock".
Em sua visão, o apelo socialista dos pré-candidatos do Partido Democrata que tentam a vaga para enfrentar o presidente Donald Trump em 2020 não encontrará espaço entre os eleitores norte-americanos.
"Eu não acho que isso vai tocar no coração porque a boa notícia é que os cristãos na América conhecem sua Bíblia e sabem que a Bíblia ensina que 'aquele que não trabalha não deve comer', fala sobre a importância de trabalho, e fala sobre a importância de ser produtivo", disse Reed.
"Sim, somos chamados a cuidar dos pobres, dos necessitados, dos enfermos e dos estrangeiros, mas esse chamado é para os fiéis. Ele chama as pessoas mais próximas da necessidade de atender a essa necessidade. Não o grande governo, não burocratas em Washington", enfatizou o líder conservador, que é fundador do movimento Faith & Freedom Coalition, de acordo com informações do portal The Christian Post.
Ingraham citou o político Pete Buttigieg, prefeito da cidade de South Bend, no estado de Indiana, que é um cristão episcopal e homossexual, que vive com um companheiro e fala sobre suas crenças cristãs em sua campanha pela indicação para disputar a Casa Branca e tem simpatia pela ideia socialista.
Ralph Reed respondeu que esperava que o prefeito Buttigieg e seus colegas dessem a justificativa bíblica para a proposta de legalização do aborto tardio, que o candidato presidencial democrata apoia.
"Aqui está o que eu acho que as pessoas estão famintas. Eles estão famintos por líderes que possam fazer uma conexão entre sua fé e seus valores e políticas públicas", continuou Reed.
"Quando se trata da santidade da vida, da liberdade religiosa e do apoio a Israel, e da proteção dos menores entre nós, e falando pelos pobres e atendendo às suas necessidades, é uma questão do que é mais eficaz… e o que é mais próximo dos necessitados, e o grande governo é o último que fará isso", acrescentou.
O líder conservador argumentou que esta e outras conversas de fé por parte dos líderes e apoiadores democratas são uma resposta à eleição de 2016, quando um grande número de fiéis religiosos votou nos republicanos.
"Eles perderam o voto evangélico em 65 pontos, perderam o voto católico em 10 pontos, perderam fiéis católicos praticantes, frequentadores da missa, por 24 pontos", disse ele. "Eles perceberam tardiamente que, se o seu partido chutar os eleitores de fé nos dentes e os chamarem de 'irredimíveis' e essencialmente disserem que são 'deploráveis', essas pessoas podem não ser atraídas por eles".
Essas declarações vieram em resposta a um discurso do reverendo William Barber II, afeito aos ideais progressistas/socialistas, em uma reunião de verão do Comitê Nacional Democrata na semana passada.
"Se alguém o chama de socialista, então devemos obrigá-los a reconhecer que a Bíblia deve promover o socialismo porque Jesus ofereceu assistência médica gratuita a todos e ele nunca cobrava pagamento de um leproso", disse Barber na ocasião, distorcendo a mensagem dos evangelhos para que se encaixe em sua narrativa política.
"A Bíblia diz que uma nação será julgada pela maneira como trata os pobres, os doentes, as mulheres e os imigrantes. A Bíblia diz que Deus faz chover sobre os justos e os injustos. Se você quer chamar o cuidado de 'socialismo popular', então a Constituição é um documento socialista – porque nos chama a promover o bem-estar geral e a estabelecer a justiça", acrescentou Barber na ocasião.
Fonte: Gospel+

Operação Verde Brasil: 70 militares são deslocados para municípios do MA

Edivaldo anuncia Feira do Livro para outubro

“A 13ª Feira do Livro de São Luís – FeliS, maior evento literário do Maranhão, já tem data marcada. O evento vai acontecer de 11 a 20 de outubro no Multicenter Sebrae”, disse o prefeito Edivaldo Holanda Junior em suas redes sociais na noite de sexta-feira (30).
O anúncio é, sem dúvida, uma boa notícia visto que a FeliS é uma importante ação da gestão do prefeito Edivaldo de fomento à leitura e que impulsiona o comércio livreiro de São Luís. Este ano a feira tem como patrono o escritor Aluísio Azevedo.
Entre as atrações, todas gratuitas, estão palestras com escritores nacionais e locais, lançamentos de livros, rodas de conversa, mesas redondas e conferências, seminários, plenárias, bate-papos literários, workshops, oficinas e minicursos, intervenções artísticas, espetáculos teatrais, performances poéticas, contações de histórias, apresentações culturais, exposições, pocket shows e visitas de escritores a escolas da rede pública. Milhares de títulos estarão à venda no local. Ano passado o volume de venda chegou a R$ 1,6 milhão.
Espera-se este ano repetir o sucesso dos anos anteriores em volume de negócio e movimento de pessoas nas atividades pensadas para atrair o público de todas as idades. Em 2018, cerca de 160 mil pessoas visitaram o evento. A FeliS soma-se a muitas outras ações nessa área colocadas em prática pelo prefeito Edivaldo, a exemplo projeto Contadoras de História, vencedor do Troféu Baobá de Literatura, um reconhecimento nacional pela importante iniciativa de incentivo à leitura. Com certeza, essa será uma grande festa literária.

Gastão debate desenvolvimento econômico do MA

Nesta segunda-feira (2), acontece em Brasília reunião para debater iniciativas de desenvolvimento econômico e inovação para o estado do Maranhão. Representantes do Ministério da Cidadania, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Companhia Energética e Secretaria de Assuntos Estratégicos do estado do Maranhão e o deputado Gastão Vieira, que está capitaneando a proposta.
Segundo Gastão Vieira, o encontro será o início da discussão de estratégia para levar ações que promovam o desenvolvimento local do estado, com foco nas famílias de baixa renda. “É muito importante pensar o desenvolvimento como um todo, mas a pauta fica ainda mais rica quando a intenção é incluir aqueles que sempre ficam à margem de qualquer estratégia de desenvolvimento econômico. Nós queremos trazer aqueles que mais precisam, porque acredito que se criamos condições para essas famílias, a gente realmente muda a realidade do nosso estado”, disse.
Ainda segundo Gastão Vieira, a previsão é que a partir de indicadores sociais básicos como renda, educação e saúde seja possível identificar com clareza oportunidades para o desenvolvimento social inclusivo.