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Postado em: 6 de abril de 2020 | Por: Ezequiel Neves

Maranhão chega a 172 casos de Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão (SES) comunica que registrou 39 novos casos confirmados de Covid-19. Com isso, sobe para 172 o número de casos positivos por laboratório, sendo quatro óbitos.

O terceiro óbito trata-se de um idoso, de 70 anos, que estava asssistido há três dias na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Dr. Carlos Macieira, em São Luís. O paciente era hipertenso, diabético e qudro de obesidade.

O quarto óbito trata-se de uma idosa, de 74 anos, que estava assistida desde o dia 29 de março no Hospital São Luiz, e há dois dias na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital São Luís. A paciente era cardíaca.

Dos 39 novos casos positivos, 31 foram registrados em São Luís, 02 em Paço do Lumiar, 03 em São José de Ribamar, 01 em Cajapió e 02 em Imperatriz.

Testagem

Até o momento, 1.928 testes laboratoriais para Covid-19 foram realizados.

Escolas, universidades e comércio devem permanecer com atividades suspensas em todo Maranhão


O governador Flávio Dino apresentou dados atualizados sobre a evolução do novo coronavírus no Maranhão e novas medidas sobre funcionamento das escolas, universidades, comércio e transporte interestadual.
Em transmissão ao vivo, o governador anunciou a continuidade das suspensões das aulas até o dia 26 de abril e do comércio até o próximo dia 12, quando haverá nova avaliação das condições da crise sanitária. Serão aplicadas multas e sanções diante do descumprimento do decreto. “A nossa preocupação é garantir que não haja a circulação de pessoas em larga escala”, explicou o governador do Maranhão.
A defesa à vida das pessoas e a necessidade de evitar um colapso na rede de atendimento à saúde guiam as decisões tomadas. “O que estamos fazendo é restrição, não é proibição. É a restrição de certas atividades, para restringir a circulação de pessoas, e, com isso, restringir a disseminação do coronavírus, para garantir que a oferta existente na rede de saúde, de equipamentos, de profissionais, de materiais, seja suficiente para atender a demanda. Se todas as pessoas no Brasil adoecerem ao mesmo tempo, a rede pública e privada não serão suficientes para atender a todos”, explicou o governador. 
Flávio Dino apresentou as medidas adotadas a partir dos novos decretos publicados. Entre as decisões, as aulas presenciais permanecem suspensas até o dia 26 de abril em todas as unidades da rede pública e privada, nas redes municipais, estaduais e de ensino superior em todo o Maranhão.  É o que diz o Decreto 35.713 do dia 03 de abril assinado pelo governador Flávio Dino.
O mesmo decreto estabelece que o transporte interestadual de ônibus e similares também permanece suspenso até o dia 26 de abril, exceto o transporte exclusivamente entre município maranhense e município de outro Estado que componha região integrada de desenvolvimento, por exemplo a Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina.
Por meio de decreto, o governador Flávio Dino mantém suspensas as atividades comerciais não-essenciais em todo o território maranhense até o dia 12 de abril. Academias, bares, shopping centers, lanchonetes e demais estabelecimentos comerciais devem permanecer fechados. O novo decreto estabelece que podem funcionar no sistema delivery, drive thru ou retirada no estabelecimento, os depósitos de bebidas, lavanderias, bares, restaurantes e lanchonetes, mediante pedidos via telefone ou internet. 
A novidade estabelecida é a possibilidade de multas e sanções para os empreendimentos não-essenciais que descumprirem as determinações do decreto. O governador reiterou a importância da soma de esforços para superar a crise sanitária. “Iremos na próxima semana acompanhar a evolução dos novos casos. Reitero que meu desejo é que as atividades comerciais e de serviços e as atividades profissionais em geral retornem imediatamente, esse é meu desejo. Mas entre me desejo e a materialização desta vontade, existe a responsabilidade derivada dos números de ocorrências de síndromes respiratórias”, explicou o governador.
O governador informou sobre a chegada de novos kits de testagem rápida, doadas pela empresa Vale, que darão celeridade aos diagnóstico. Falou, ainda, sobre o esforço para compra e entrega dos EPIs para os profissionais da saúde (que também entrarão como prioridade na submissão dos testes rápidos).
“Há profissionais de saúde contaminados, e, por isso, afastados de suas atividades. Esse é um ponto muito importante porque, evidentemente, não podemos abrir mão de nenhum profissional da saúde, que são as pessoas que estão habilitadas tecnicamente a cuidar da saúde de todos nós”, defendeu Dino. 
Flávio Dino ainda reiterou do esforço empreendido para a compra de respiradores, que estão escassos, inclusive no mercado internacional. “Em nível do Consórcio Nordeste, havia sido feito uma compra conjunta de equipamentos e a compra foi bloqueada, ou seja, mesmo com a disponibilidade de recursos, nós temos hoje dificuldade de receber, porque os Estados Unidos e outros países que têm maior poder econômico estão junto aos mercados, fazendo processo de bloqueio e compra desses equipamento”, finalizou.

Umbelino Junior é o novo filiado ao PRTB

O vereador Umbelino Junior é o novo membro do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB). A filiação ocorreu no último fim de semana, após ambas as partes decidirem iniciar uma nova trajetória política, com o objetivo de reunir representantes comprometidos com o desenvolvimento da cidade.
A legenda pretende eleger cerca de três parlamentares nas eleições deste ano e para isso, conta a partir de agora com o reforço de Umbelino Junior, conhecido por ser um jovem vereador, mas com experiência e garra na luta pelos interesses da sociedade.
Umbelino Junior está em seu segundo mandato e com a força de seu grupo político irá buscar seu terceiro mandato como vereador de São Luís. Em sua trajetória política, ficou conhecido por ser um parlamentar independente, sem defender interesses pessoais. No plenário Simão Estácio da Silveira, Umbelino é conhecido por representar a zona rural de São Luís, bairros carentes da capital, lutar por melhorias para várias classes, estudantes e trabalhadores locais.
“É uma honra fazer parte de uma legenda tão forte como é o PRTB. Quando conversei com o presidente do partido, Jairzinho Filho, nossa preocupação foi em definir o que juntos poderíamos fazer pela nossa cidade e como iríamos montar esse time. Acredito que o PRTB irá conseguir eleger três representantes e juntos vamos trabalhar para que os nossos ludovicenses tenham uma cidade cada vez melhor”, avaliou Umbelino.

Ribamar: Eudes convoca Câmara para votar calamidade

Em ofício enviado à Câmara Municipal de Vereadores, o prefeito Eudes Sampaio convoca os vereadores para se reunirem, extraordinariamente, nesta terça-feira (7), às 15h, para apreciação de diversas matérias, entre elas a de declaração do Estado de Calamidade Pública no Município.
Na Mensagem, o prefeito informa as medidas adotadas pelo Executivo em decorrência da propagação da COVID-19 e H1N1 na cidade e reforça a importância da decretação do estado de calamidade, neste momento, em função dos registros da proliferação dos casos do Coronavírus.
Além das medidas preventivas do primeiro decreto municipal, ainda em meados de março, novas ações foram implantadas em decreto seguinte (de 22/03), cujo conteúdo recepcionou itens do dispositivo de Calamidade Pública do Governo Estado. Com o aumento dos casos suspeitos, porém, o município teve que decretar seu próprio estado de calamidade no último em 31 de Março.
Um dos objetivos da iniciativa é garantir ao município a adoção das medidas necessárias para minimizar os impactos danosos dessa grave crise sanitária. O mecanismo é previsto no art. 65 da Lei de Responsabilidade Fiscal.
O ato do Executivo também autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a coordenação da Secretaria Municipal de Saúde e do Órgão Municipal de Proteção e Defesa Civil, nas ações de resposta e promoção das medidas de enfrentamento ao estado de calamidade.
A Administração Municipal tem recorrido a todas as possibilidades de atuação, juntos aos demais órgãos e autoridades em saúde, para combater a propagação do Novo Coronavírus.
As medidas de enfrentamento, já determinadas em dois decretos anteriores, vão desde a suspensão das aulas da rede municipal de ensino e do expediente dos órgãos da administração pública direta e indireta; realização de blitz educativas, organização da rede municipal de saúde para atender casos suspeitos no município e atuação da Guarda Municipal, no auxílio aos órgãos de fiscalização e repressão do Governo do Estado.
Com os 5 casos confirmados da doença, em São José de Ribamar, e com o acentuado crescimento da curva de contaminação da doença, o prefeito Eudes Sampaio conclama toda a sociedade a observar, ainda mais, as medidas que vêm sendo tomadas.
“O Executivo precisa tomar as medidas necessárias e isto estamos fazendo com total atenção. A população precisa nos ajudar, observando as medidas que estão sendo tomadas, todas orientadas pelas autoridades sanitárias e pelos governos Estadual e Federal, e o Legislativo precisa, também, dar sua parcela de contribuição, apreciando, urgentemente, essa decretação do Estado de Calamidade”, comentou o prefeito.
Com o intuito de garantir a preservação da integridade e saúde dos parlamentares o prefeito ainda colocou à inteira disposição da Câmara Municipal, a equipe técnica da Secretaria Adjunta de Tecnologia da Informação, da Prefeitura, para implantação de ferramenta tecnológica que possibilite a realização da sessão de forma remota, nos mesmos moldes realizados pela Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão e tantos outros órgãos públicos. Segundo o informou o prefeito Eudes, sem custos para o legislativo.

Aviso de utilidade pública: ATENÇÃO SERVIDORES


Esse formulário é para os servidores com suspeita de COVID ou síndrome gripal, o servidor deverá preencher este formulário e encaminhar para o Cerest através do e-mail (saats.semus@gmail.com).

Agora você que é SERVIDOR do CTA Anil.
Com cópia para o e-mail da cta anil (ctaanil.ma@gmail.com). 

Abaixo 👇

Maranhão registra terceira morte por Covid-19

O secretário de Saúde, Carlos Lula confirmou, nesta segunda-feira (6), a terceira morte por coronavírus no Maranhão.
O paciente é um homem, de 70 anos, com comorbidades e que estava internado em uma unidade de saúde pública.
A primeira vítima foi no dia 29 de março, um homem de 49 anos com histórico de hipertensão. O segundo caso foi no dia 4 de abril, uma mulher de 89 anos com comorbidades.
No último boletim divulgado ontem pela SES, o Maranhão havia registrado 133 casos de Covid-19, agora com três mortes.

Postado em: 5 de abril de 2020 | Por: Ezequiel Neves

PT, PCdoB, PSOL e PSB pedem ao Supremo derrubada da MP 936

PTPCdoBPSOL e PSB ingressaram nesta sexta-feira (3) com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Medida Provisória 936. A norma baixada pelo governo autoriza empresas a reduzirem a jornada de trabalho e cortar até 100% dos salários, compensando os trabalhadores com uma parcela do seguro- desemprego, o que provocará perdas de até 42% para todos que recebem mais de um salário mínimo. Os presidentes das quatro legendas – Gleisi Hoffmann (PT), Luciana Santos (PCdoB), Juliano Medeiros (PSOL) e Carlos Siqueira (PSB)  – acusam o governo de rasgar a lei e ferir direitos consagrados na Constituição e na CLT. Eles pediram, liminarmente, a suspensão da MP, que já está valendo desde 1º de Abril.
A chamada MP da Morte configura confisco salarial, desobedecendo o princípio constitucional da irredutibilidade dos salários, e também a falta de critérios. De acordo com os partidos de oposição, a medida provisória em vez de ajudar os trabalhadores diante da crise provocada pela pandemia do coronavírus, retira garantias essenciais de direitos sociais, trabalhistas e de cidadania. “A MP instaura incertezas no aspecto mais elementar da vida: a sobrevivência”, destaca.
Os partidos alegam que as medidas adotadas pelo governo Bolsonaro, ao contrário do que ocorre no restante do mundo, diminuem o salário e a renda dos trabalhadores, uma vez que o valor máximo pago pelo seguro-desemprego, utilizado como base de cálculo, não é capaz de manter a subsistência das famílias, o que viola a Constituição Federal. Além disso, também trazem em sua manifestação que a possibilidade de acordo individual entre empregado e empregador para fins de redução salarial representa um violação à Constituição da República, que exige a intermediação dos sindicatos na negociação.
Os partidos alegam que o governo tem alocado a maior parte dos efeitos da crise nos trabalhadores, permitindo reduções de salário e suspensões do contrato de trabalho, enquanto destina recursos muito mais amplos ao sistema financeiro. A ação protocolada hoje no STF, deve ter seu pedido de liminar analisado pelo ministro Ricardo Lewandowski.
“O governo arranca a proteção sindical ou coletiva para diminuir salários. Em vez de paz social e garantia de emprego e renda e das empresas (notadamente as menores), precariza-se direitos, excepciona-se regras constitucionais, especialmente o artigo 7º da Constituição”, aponta a ação de inconstitucionalidade. “O governo precisa, urgente e verdadeiramente, apoiar financeiramente o trabalhador e não sacrificá-lo”, sustenta a ação.
A oposição argumenta que o governo viola ainda o artigo 6º da Constituição, que assegura como direitos sociais “a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados”. “A MP 936 ao invés de cumprir o mandamento constitucional de assistir aos desamparados, desampara sem dar o mínimo de assistência”, ressalta. “É a inversão de todos os valores constitucionais vigentes”.
Leia aqui a íntegra da ação direta de inconstitucionalidade.

Da Redação

Diante da crise, Alberto Fernández escolhe o povo argentino

Alberto Fernandez
Sintonizado com as medidas de combate ao coronavírus e de proteção aos trabalhadores, implementadas pelos principais líderes mundiais, o presidente da ArgentinaAlberto Fernández, proibiu, por decreto, demissões pelo período de 60 dias, salvo em casos de afastamentos por justa causa. Ao mesmo tempo, autorizou a liberação de 30 bilhões de pesos ao Fundo de Garantia Argentino, que permitirá o acesso a empréstimos para capital de giro para micro, pequenas e médias empresas.
Elogiado por governadores e até por eleitores da oposição pela condução da crise na Argentina, Alberto Fernández tem sido alvo, no entanto, de ataques de grupos ligados ao ex-presidente Mauricio Macri, aliado do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. 
Derrotado nas últimas eleições depois de uma administração catastrófica que empurrou a Argentina para uma recessão aguda e um consequente  aumento da pobreza, o partido de Macri, Proposta Republicana (PRO), vem atrapalhando como pode o combate ao coronavírus em solo argentino, tal como Bolsonaro vem fazendo no Brasil. 
Segundo o jornal Pagina12, parte da coalizão “Juntos pela Mudança”, associada a Macri, tem promovido ataques raivosos ao governo nas redes sociais. O diário assinala que os radicais macristas exigem uma redução dos salários dos políticos mas se ausentaram do debate sobre cortes nas aposentadorias de juízes. O jornal registra ainda que apesar do aparente silêncio, Mauricio Macri “parece colocar-se do lado beligerante contra o governo, aliando-se a empresários e considerando que a saúde não tem tanta prioridade”. 
Em contraste com Bolsonaro, que vem colocando em risco a vida de brasileiros ao defender de modo insano um afrouxamento do isolamento social, Alberto Fernández segue trabalhando com urgência para proteger a população e amenizar os efeitos da pandemia que vem devastando empregos pelo mundo. As medidas do presidente, que reafirmaram seu compromisso com o povo argentino, tiveram efeito imediato: a empresa Techint, que havia demitido 1.450 funcionários sem justa causa, foi obrigada a voltar atrás na decisão e readmitir todos os empregados. Em discurso histórico em cadeia nacional, no dia 29 de março, Alberto Fernández deixou claro que a manutenção de todos os empregos é uma prioridade de sua administração.
“Não podemos desamparar alguém deixando-o sem trabalho”, disse. “O que se trata aqui, para muitos empresários, é de ganhar menos. Não de perder. Então, rapazes, chegou a hora de vocês ganharem menos. E isso eu vou fazer respeitar”, garantiu Fernández. O discurso provocou uma reação calorosa dos argentinos, que foram às janelas de suas casas aplaudir o presidente.
Segundo informações do Página12, Alberto Fernández participará de reunião, na tarde desta sexta-feira (03), com representantes da Central Geral dos Trabalhadores (CGT) para avaliar os impactos da pandemia na classe trabalhadora. De acordo com dirigentes sindicais, a economia argentina, profundamente afetada pelo desastre do governo anterior, poderá sofrer ainda mais com os efeitos do coronavírus. 
No início da semana, Fernández esteve com o prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodriguez Larreta, do partido opositor PRO. Os dois discutiram medidas para restringir ao máximo a circulação de pessoas durante o período de isolamento social na capital argentina. Ele anunciou a prorrogação da quarentena por mais duas semanas. 

Da Redação, com informações de Página12 e Carta Maior

MP da Morte sob críticas pesadas

Paulo Guedes, ministro da Economia, faz chantagem ao condicionar dinheiro do seguro emergencial enquanto luta para atender aos interesses de empresários. (Foto: Divulgação)
Já está em vigor a Medida Provisória 936/2020, que instituiu o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, publicada na noite dessa quarta-feira, primeiro de abril. A norma, que permite a suspensão temporária dos contratos de trabalho e a redução de salário e jornada proporcional em até 70%, já é alvo de questionamentos quanto à constitucionalidade e deve ser foco de intensa disputa no Congresso Nacional. A MP está sendo chamada de MP da Morte e MP do Extermínio de Salários.
Parte da MP 936 está relacionada ao que foi previsto inicialmente no artigo 18 da MP 927/2020. Revogado menos de 24 horas após a publicação, o dispositivo previa a suspensão temporária de contrato de trabalho sem nenhum amparo para o trabalhador. Na nova MP da usina de maldades contra o trabalhador formada por Jair Bolsonaro e o ministro da EconomiaPaulo Guedes, a possibilidade de suspensão temporária de contrato tem contrapartida: o trabalhador terá acesso a um benefício emergencial, nos moldes do seguro- desemprego.
“Já passou da hora do sistema financeiro entrar na divisão da conta da crise”, cobrou Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT. “Até agora só os banqueiros ganharam com a liberação dos depósitos compulsórios pelo Guedes. Nenhuma redução de juros, corte de taxas, suspensão de cobranças de financiamento… Vergonhoso!”, criticou.
Outros líderes dos partidos de oposição ao governo – PCdoBPDTPSBPSOLRede e PV – também lançaram críticas pesadas à MP, por considerá-la um ataque sem precedentes aos trabalhadores por estabelecer corte de salários de maneira abrupta. “A MP desrespeita as garantias constitucionais dos acordos coletivos e a atuação sindical em defesa do trabalhador, e não garante emprego e salários”, criticaram os partidos, em nota distribuída na quinta-feira, e assinada também pelo PT.

Entidades sociais

A medida é alvo de duras críticas de partidos, entidades de classe e centrais sindicais. A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) também publicaram nota pública criticando a possibilidade de redução de salário e jornada e suspensão de contrato por meio de acordo individual.
“Em momento de alta fragilidade, pelas incertezas sociais e econômicas, colocar pessoas com medo para negociarem sozinhas não é negociação. Será sempre imposição”, disse à imprensa a presidente da Anamatra, Noemia Porto.
“A expectativa, num cenário de crise, é de que a prioridade das medidas governamentais se dirija aos mais vulneráveis, notadamente aqueles que dependam da própria remuneração para viver e sustentar as suas famílias. Na MP 936 há, contudo, insistência em acordos individuais entre trabalhadores e empregadores”, aponta a entidade.
A ANPT explica que, ao dispensar a negociação coletiva e submeter trabalhadores a acordos diretos com os patrões, o empregado fica em situação mais frágil, “especialmente quanto aos trabalhadores mais vulneráveis, ‘convidados’ a negociar sob ameaça de perda do emprego em momentos de crise.”
“Em lugar de enfrentar a grave crise sanitária, a atitude do governo é de jogar nossa população à barbárie. Em razão disso, a AJD exige que as instituições públicas… rejeitem integralmente o texto das MP´s 905, 927 e 936/2020”, diz outra nota, da Associação Juízes para a Democracia (AJD).

Centrais sindicais

As centrais sindicais (CUTForça SindicalUGTCTB, Nova Central e CSB) se reuniram por meio de videoconferência para classificar como “insuficientes” as medidas do governo. “A resposta do governo, ante à pandemia e a redução da atividade econômica, é tímida, indigesta e extremamente insignificante frente ao montante de recursos disponibilizados para o setor financeiro”, afirmam as entidades na nota.
A superação da crise passa por soluções coletivas, afirmam as centrais sindicais, que vão encaminhar propostas de emendas para a Câmara dos Deputados, pedindo, entre outras reivindicações, o respeito à Constituição; a manutenção de 100% dos valores dos salários; a estabilidade de 180 dias para todos os trabalhadores; a prorrogação do seguro desemprego e isenção de tarifas para os trabalhadores mais afetados pela crise.
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) corrobora a posição das centrais sindicais e defende que os parlamentares devem reduzir ao máximo as perdas nos rendimentos dos trabalhadores formais, além de garantir estabilidade com a participação dos sindicatos.

Perdas substanciais

Segundo o diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, trabalhadores com salários acima do teto do seguro-desemprego, que é de R$ 1.813,03, sofrerão “perdas substanciais”. Ele diz que é falsa a promessa de estabilidade garantida aos trabalhadores que aderirem ao programa, que seria supostamente direcionado à manutenção do emprego e da renda. Ao mesmo tempo que dispõe que o trabalhador seria mantido pelo dobro do tempo em que forem aplicadas as medidas, a MP permite a demissão, se o empregador arcar com multa equivalente a 50% do montante economizado no período.
“Que estabilidade é essa? Na verdade não há estabilidade alguma, mas simplesmente um mecanismo de compensação financeira. É importante pressionar o Congresso Nacional. É fundamental. Precisamos de estabilidade para as pessoas poderem ficar em casa com tranquilidade, se resguardando da pandemia”, conclui.

Postado em: 4 de abril de 2020 | Por: Ezequiel Neves

Nota do Partido dos Trabalhadores à imprensa



É ultrajante e fantasiosa a admissibilidade pelo vice-procurador-geral eleitoral Renato Brill de Goés de pedido para cancelamento do registro do Partido dos Trabalhadores junto à Justiça Eleitoral.
Não há provas e nem indícios de que o PT tenha recebido recursos oriundos do exterior, o que nunca aconteceu. A decisão é arbitrária e política, sem amparo em fatos ou na realidade.
O pretexto usado pelo MP Eleitoral é irreal. Mais uma vez temos o lawfare — o uso do direito e do sistema jurídico contra o inimigo — para perseguir os adversários do regime e do atual presidente.
Na história da República, somente em períodos de arbítrio, como nos anos 40 e 60, em que ditaduras calaram a voz de opositores, partidos políticos tiveram seus registros cassados, a exemplo do Partido Comunista do Brasil.
O PT tem 40 anos de história em defesa da democracia e do povo brasileiro, e uma longa tradição em luta pelos direitos sociais no país, contra o abuso do poder político e econômico e por uma sociedade menos desigual.
Ministério Público pode querer calar a voz da oposição, atendendo aos desejos do governo, só isso justifica a admissão de um pedido esdrúxulo e ilegal como este.

Partido dos Trabalhadores

Veja os bairros com registros de casos confirmados do Covid-19 em São Luís



Cerca de 30 bairros ou regiões adjacentes de São Luís registraram casos do novo coronavírus. De acordo com o mapa divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), os bairros com maior número de infectados pela covid 19 são: Renascença (12 casos) Turu (sete casos) e Calhau (seis casos).

Em seguida, estão os bairros Ponta d’Areia e Centro, com cinco e quatro casos respectivamente.

A última atualização do mapa, conforme informado no Painel do Estadual Covid-19, foi às 23h21 dessa sextafeira (3). Os números mostram como estava a incidência do vírus quando a capital contava 68 casos confirmados.

O último boletim divulgado nessa sexta (3) aponta 88 casos confirmados do novo coronavírus no Maranhão, sendo 82 em São Luís. 935 suspeitos aguardam resultados de testes.

A maioria dos bairros contava, até a última atualização do mapa, dois ou apenas um caso confirmado da Covid19.

Veja a lista completa de casos confirmados em São Luís:

Renascença - 12
Turu - 07
Calhau - 06
Ponta d’Areia - 05
Centro - 04

Com 2 casos confirmados:

Chácara Brasil
Cohama
Cohatrac I, II, III, IV, Primavera-Cohatrac
Conjunto Habitacional Vinhais
Jardim das Margaridas / Parque Aurora / Plantalto Anil I, II, III
Olho-d’Água
Planalto Vinhais II
Ponta do Farol
São Francisco

Com 01 caso confirmado

Alemanha
Bela Vista / Primavera I (Cohajap)
Bequimão
Camboa
Cohafuma
Cidade Operária
Conjunto Dom Sebastião / Vila dos Nobres / Pq. Dos Nobres / Pq. Timbira
Quitandinha / Vinhais I / Vinhais II
Jaracaty
Liberdade
Monte Castelo
Pindorama
Residencial Planalto Vinhais I / Vinhais VI
Sacavém
São Marcos
Vila Embratel