Postado em: 7 de maio de 2020 | Por: Ezequiel Neves

Mulher que era contra isolamento social lamenta morte do marido por Covid-19: 'não fiquei em casa'



As histórias tristes da pandemia se acumulam no Brasil. Em Santa Rita, na Grande João Pessoa, uma comerciante que defendia o funcionamento do comércio, chegando até a ironizar os pedidos para que as pessoas ficassem em suas próprias casas para, assim, evitar o aumento de casos do novo coronavírus.

Apesar de inicialmente ser contrária ao isolamento social, Silvana Cunha gravou um vídeo para reforçar o apelo para que as pessoas permaneçam em casa e se protejam. O marido dela, Marco Cirino da Cunha, sargento reformado de 57 anos, morreu na última quinta-feira (30), mais uma vítima da Covid-19.

"Há 15 dias, eu escutava essas palavras ‘fique em casa’ e até cheguei a zombar. Cheguei na loja e fiz um vídeo dizendo ‘fique em casa, mas quem vai pagar nossas contas no final do mês?’. Hoje eu digo, 'fique em casa'", disse Silvana, que é dona de uma vidraçaria, em vídeo publicado pela TV Globo.
Após a morte do marido, Silvana fechou sua loja e foi para uma granja da família junto com o filho do casal, de apenas 10 anos.

"Essas palavras 'fique em casa' são muito pesadas pra mim hoje, porque eu não fiquei em casa, meu marido não ficou e infelizmente faleceu. Ontem eu senti o peso delas mais ainda, quando cheguei e meu filho olhou pra mim: 'mãe, você salvou meu pai?' e eu apenas disse que não", lamentou.
De acordo com Silvana, que falou à TV Globo, o marido começou a apresentar os sintomas de Covid-19, como tosse seca e falta de ar, no último dia 15. Dois dias depois, Silvada levou o marido até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde ele foi diagnosticado com pneumonia.
"Implorei pelo exame de Covid porém o médico de plantão falou que não era sintomas de Covid. Ele fez alguns exames e diagnosticou pneumonia, passou um antibiótico e voltamos pra casa", relata a empresária.
Já no dia 22, Marco sofreu uma grande falta de ar e desmaiou. O homem acabou sendo levado novamente para UPA e, desta vez, acabou transferido pelo Hospital da Polícia Militar General Edson Ramalho, em João Pessoa.
Já no hospital, Marco realizou o exame e testou positivo para Covid-19. Ele foi entubado e transferido para o Hospital Metropolitano de Santa Rita, onde faleceu. O marido de Silvana tinha diabetes e doença cardiovascular.
"Esse vírus humilha os seres humanos, porque ele nos faz sentir inválidos diante da situação. Nem um 'Pai Nosso' deixaram eu fazer para ele", lamentou a viúva.
Silvana e o filho realizaram o teste para Covid-19 duas vezes e os todos os resultados deram negativo.
A Paraíba, onde Silvana mora, registra, de acordo com o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, 85 mortes. No Brasil inteiro já são mais de 8.500 óbitos.


Postado em: 6 de maio de 2020 | Por: Ezequiel Neves

Covid-19 vitima fatalmente famoso cantor gospel aos 52 anos

O cantor Troy Sneed faleceu na última segunda-feira, 04 de maio, em decorrência de complicações causadas pela Covid-19, num hospital da cidade de Jacksonville, Flórida (EUA).
O artista, que tinha 52 anos, era bastante popular nos Estados Unidos e gozava de renome entre colegas de ministério ao redor do mundo. O ápice de sua carreira foi a indicação ao Grammy na categoria Melhor Álbum de Coro ou Coro Gospel em 1999, por sua música no álbum "Higher", do ministério Young For Christ.
Além disso, ele fez uma participação especial no filme Um Anjo em Minha Vida (1996), como integrante de um coral. O filme tinha como protagonistas a cantora Whitney Houston e o ator Denzel Washington.
De acordo com informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN News), Troy Sneed começou sua carreira artística viajando por todos os Estados Unidos com um coral da Geórgia, para quem atuava também como produtor.
Como cantor solo, Sneed lançou sete álbuns e ostentou várias canções gospel de sucesso, incluindo Work It Out e My Heart Says Yes.
"Troy era como um irmão para mim", disse Mike Chandler, diretor executivo da Rejoice, rede de rádio Musical Soul Food, em comunicado. "Ele era um homem de negócios. Ele era marido; ele era pai. Ele era um líder do setor, então não é apenas minha perda, é uma perda para todo o setor", acrescentou.
"Ele era um dos homens mais talentosos do nosso segmento, mas, mais importante, Troy era uma boa pessoa e fazia um ótimo trabalho. O mundo vai sentir falta dele", concluiu o amigo.
Fonte: Gospel+

Eliziane Gama defende a imprensa no Jornal Nacional

A senadora maranhense Eliziane Gama foi destaque em reportagem do Jornal Nacional, na edição desta terça-feira (5) que repercutiu as declarações do presidente Jair Bolsonaro ao participar de uma manifestação antidemocrática que teve ataques ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Não é a primeira vez que a voz de Eliziane Gama reverbera no principal telejornal do país.
A reportagem mostrou que presidente Jair Bolsonaro disse ter as Forças Armadas ao lado dele, e que ele chegou ao limite, sem explicitar o que isso significa.
Durante a manifestação, apoiadores de Jair Bolsonaro agrediram jornalistas que cobriam a manifestação. Fizeram ameaças, xingaram, deram chutes. A polícia teve de socorrer os profissionais de imprensa.
Eliziane defendeu a imprensa brasileira e condenou a disposição de Bolsonaro de uso político das Forças Armadas. A líder do Cidadania no Senado disse que o presidente chegou no limite do tolerável.
“O que nós temos é um presidente que testa diariamente os limites institucionais. Para mim, ele chegou no limite do tolerável. O presidente Bolsonaro incita o ódio entre os seus seguidores e ele acaba criando, com isso, um clima de instabilidade diário. E agora demonstra claramente a disposição de uso político das Forças Armadas. Está claro de que o presidente está descontrolado no comando da nação brasileira”, afirmou.

Postado em: 5 de maio de 2020 | Por: Ezequiel Neves

Bolsonaro retém recursos federais por menosprezo ao coronavírus

Deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA) critica morosidade do governo em liberar recursos para atendimento da população durante pandemia
Quase três meses após a publicação a da Lei nº 13.979, que reconhece o novo coronavírus como um problema de saúde pública no Brasil, o governo federal continua a reter recursos indispensáveis no combate à pandemia, afirmou nesta segunda-feira (4) o deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA).

“Sem os recursos necessários aumenta o caos em nosso país. Para se ter uma ideia, dos R$ 250 bilhões já aprovados, apenas 24% chegou ao destino final”, disse o parlamentar.

Para Márcio Jerry, Jair Bolsonaro (sem partido) tem inviabilizado ações que poderiam estar salvado a vida de milhares de brasileiros por menosprezar a doença. “Isso mostra o total desrespeito de Bolsonaro e de sua equipe com a concretização das ações em defesa da saúde, da renda das famílias, do emprego, das empresas e das contas de estados e municípios, cada vez mais fragilizados”, completou.

Segundo os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o Brasil chegou a 7.288 mortes em um total de 105.222 casos confirmados de coronavírus.

PCdoB na Câmara

Eliziane Gama defende o adiamento do Enem

A senadora Eliziane Gama (cidadania-MA) defendeu, nesta terça-feira (5), o adiamento do Enem 2020. Segundo ela, manter o calendário é aprofundar ainda mais as desigualdades educacionais no Brasil e impedir que os mais pobres cheguem às universidades.
Eliziane destacou que os estudantes da rede pública estão sem aulas e a maioria não tem acesso pleno à internet.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, participou de reunião com senadores e disse que vai manter calendário do Enem para o início de novembro.
“A argumentação do ministro da Educação de que o Enem não é um instrumento para redução da desigualdade social não é verdadeiro. O acesso à universidade é que vai fazer que tenhamos a redução da desigualdade e a melhoria do país. Coloquei para ele alguns elementos que são básicos. Nós temos hoje 90% da juventude na educação pública e nós 46 milhões de brasileiros que não tem acesso à internet. Com a pandemia tivemos a interrupção do calendário escolar. Temos algumas escolas que estão promovendo aulas on-line e outras que não estão, sobretudo, aquelas que estão em municípios em que a cobertura digital é quase inexistente. Se temos este mesmo aluno da escola pública que está tendo acesso à internet e outro que não está tendo acesso, você está criando uma disparidade, mesmo entre aqueles que já enfrentam dificuldade, que são os alunos da rede pública”, disse.
Eliziane reforçou o apelo para que o ministro reavalie a possibilidade de mudar o calendário.
“Nós fizemos esse apelo ao ministro. Não tem como fazer o Enem em novembro. Ele informou que está disposto a manter essa data e abriu um precedente de reavaliar no mês de agosto, mas espero realmente que ele mude de ideia. Essa pandemia fez com que todos paralisassem suas atividades e naturalmente os jovens acabam tendo redução de aprendizado por não ter acesso à essas aulas pela internet”, finalizou.

Bloqueios na Ilha de São Luís ajudam a cumprir regras no 1º dia de lockdown

Bloqueio na entrada de São Luís. Fotos: Jeferson Stader
Ruas e avenidas que tradicionalmente têm grande circulação na Ilha de São Luís amanheceram com pouca movimentação nesta terça-feira (5). É o resultado do primeiro dia do lockdown (bloqueio) nas quatro cidades da Ilha.
Foram 50 pontos de fiscalização e controle para apoiar o cumprimento das regras de redução da circulação de pessoas e veículos.
“Estamos vendo uma adesão espontânea da imensa maioria da sociedade, além de termos tido efetividade nos pontos de fiscalização e controle”, afirmou o governador Flávio Dino, referindo-se ao baixo movimento de carros e pessoas nas primeiras horas da manhã.
“Muito seguramente teremos a ampliação do distanciamento social necessário para que possamos prevenir novos casos de coronavírus e vamos, portanto, manter esse trabalho durante os próximos dez dias porque sabemos que as semanas epidemiológicas mais difíceis estão por vir no país inteiro e também no nosso estado”, acrescentou.
A avenida Litorânea, na capital, foi uma das vias com bloqueio. “Estamos fazendo barreiras de controle. A intenção é controlar o fluxo de pessoas para que fique estabelecido que só podem circular o estritamente necessário”, afirmou o coronel Honório, comandante do Batalhão de Turismo.
A entrada e saída da Ilha tiveram, basicamente, apenas fluxo de caminhões com cargas. A medida é importante para conter a disseminação do vírus para os demais municípios do Estado.
A Ilha de São Luís concentra cerca de 90% dos casos da doença, por isso o lockdown foi decretado pela Justiça, a pedido do Ministério Público, e acatado pelo Governo do Maranhão.
Ônibus
Terminal da Praia Grande. Fotos: Jeferson Stader
Nos terminais de ônibus, o movimento também foi pequeno. A rodoviária não está funcionando. “Todas essas ações estão sendo fiscalizadas por barreiras policiais”, disse o presidente da A Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos, Lawrence Melo.
O sistema de transporte semiurbano está operando com frota de 50%, com a obrigatoriedade de passageiros sentados e com máscara. “Também está sendo feita a higienização dos veículos assim que entram no terminal”, afirmou Melo.
Sobre os ferryboats, houve redução para quatro viagens diárias para atender prioridades como caminhões, viaturas e ambulâncias.
Filas
Desde ontem, bombeiros civis contratados pelo Governo do Maranhão organizam as filas na Caixa Econômica Federal para evitar aglomerações. A medida foi tomada porque os bancos não vinham adotando essa providência.
Lockdown
Circulação de trabalhadores só com declaração. Foto: Jeferson Stader
O lockdown é o bloqueio da maior parte das atividades comerciais e da circulação de pessoas. Vale apenas na Ilha de São Luís, entre esta terça-feira (5) e o dia 14.
Só podem funcionar serviços essenciais, como os mercados. A venda de alimentos está liberada. Podem funcionar supermercados, mercadinhos, feiras, quitandas e estabelecimentos que vendam alimentos.
Mas todas as empresas e todos os estabelecimentos abertos precisam seguir regras para evitar aglomerações e reduzir o risco de contágio.
Caminhões com cargas de alimentos e produtos de limpeza e higiene, entre outros itens, podem entrar e sair da Ilha.
Podem continuar circulando pessoas que trabalham em atividades essenciais ou que estejam se deslocando em busca de um serviço essencial. Por exemplo, um médico pode sair para o trabalho ou uma pessoa pode ir ao mercado comprar alimentos e produtos de limpeza.
A empresa para qual o funcionário trabalha precisa emitir uma declaração que deve sempre ser levada com ele. O modelo de declaração pode ser conseguido aqui https://bit.ly/DeclaraçãoTrabalhadores (empresas privadas) ou aqui https://bit.ly/DeclaraçãoServidores (órgãos públicos)
Veja abaixo um resumo das atividades liberadas:
– Supermercados, feiras, quitandas e estabelecimentos semelhantes; delivery de alimentos; venda de produtos de limpeza e de higiene pessoal;
– Hospitais, clínicas e laboratórios; farmácias; clínicas veterinárias para casos urgentes;
– Postos de combustíveis; abastecimento de água e luz; coleta de lixo; imprensa; serviços funerários; telecomunicações; segurança privada;
– Serviços de manutenção, segurança, conservação, cuidado e limpeza em ambientes privados (empresas, residências, condomínios);
– Oficinas e borracharias; pontos de apoio para caminhoneiros nas estradas, como restaurantes e pontos de parada;
– Serviços de lavanderia; comércio de álcool em gel; indústrias do setor de alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza

Tire suas dúvidas sobre o lockdown (bloqueio) na Ilha de São Luís

Centro histórico de São Luís. Foto: Karlos Geromy/Secap
Preparamos uma lista de perguntas e resposta sobre o lockdown (bloqueio) que começa nesta terça-feira (5) na Ilha de São Luís. As regras estão em edital do Governo do Estado publicado nesse domingo (3).
O que é o lockdown?
É o bloqueio da maior parte das atividades comerciais e da circulação de pessoas. A Justiça determinou o lockdown para reduzir a disseminação do coronavírus na Ilha de São Luís.
Vale onde?
Apenas na Ilha de São Luís.
Vale quando?
Entre esta terça-feira (5) e o dia 14.
Mercados podem funcionar?
Sim, pois a venda de alimentos está liberada. Podem funcionar supermercados, mercadinhos, feiras, quitandas e estabelecimentos que vendam alimentos.
Mas todas as empresas e todos os estabelecimentos abertos precisam seguir regras para evitar aglomerações e reduzir o risco de contágio.
Então eu não preciso estocar alimentos?
Não. A circulação de cargas está liberada. Caminhões com cargas de alimentos e produtos de limpeza e higiene, entre outros itens, podem entrar e sair da Ilha.
Eu posso ir ao mercado durante o lockdown?
Sim.
Posso pedir entrega (delivery) de comida?
Sim. Esse serviço continua funcionando.
Tenho uma consulta médica marcada durante este período. Ela está mantida?
Hospitais, clínicas, laboratórios e consultórios médicos continuam funcionando. Mas a recomendação é que, se for possível e não for prejudicar sua saúde, a consulta seja adiada.
Quem pode circular durante o lockdown?
Pessoas que trabalham em atividades essenciais ou que estejam se deslocando em busca de um serviço essencial. Por exemplo, um médico pode sair para o trabalho ou uma pessoa pode ir ao mercado comprar alimentos e produtos de limpeza.
Como o funcionário vai provar que trabalha numa atividade essencial?
A empresa para a qual ele trabalha precisa emitir a declaração. O modelo de declaração pode ser conseguido aqui https://bit.ly/DeclaraçãoTrabalhadores (empresas privadas) ou aqui https://bit.ly/DeclaraçãoServidores (órgãos públicos)
Existe uma lista das atividades essenciais que podem funcionar?
Sim. Você pode vê-las nas páginas 2, 3 e 4 do decreto sobre o lockdown: https://bit.ly/Decreto35784
Em resumo, quais são essas atividades liberadas?
– Supermercados, feiras, quitandas e estabelecimentos semelhantes; delivery de alimentos; venda de produtos de limpeza e de higiene pessoal;
– Hospitais, clínicas e laboratórios; farmácias; clínicas veterinárias para casos urgentes;
– Postos de combustíveis; abastecimento de água e luz; coleta de lixo; imprensa; serviços funerários; telecomunicações; segurança privada;
– Serviços de manutenção, segurança, conservação, cuidado e limpeza em ambientes privados (empresas, residências, condomínios);
– Oficinas e borracharias; pontos de apoio para caminhoneiros nas estradas, como restaurantes e pontos de parada;
– Serviços de lavanderia; comércio de álcool em gel; indústrias do setor de alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza
Se eu estiver me deslocando para comprar alimentos ou ter acesso a um serviço dessas atividades essenciais, como poderei justificar caso isso seja solicitado por uma autoridade estadual ou municipal?
Em casos nos quais existam comprovantes (por exemplo, consulta médica), basta apresentar o documento. Em casos nos quais não existam comprovantes (por exemplo, ida a supermercados), a justificativa será feita verbalmente. Averiguações adicionais podem ser solicitadas.
Transporte por aplicativo e táxis está liberado?
Sim, o transporte continuará funcionando. O passageiro é quem tem que comprovar por que está em deslocamento.
Como o motorista de aplicativo pode comprovar o deslocamento até o passageiro?
Serviços de transporte individual de passageiros não estão proibidos pelo decreto do Governo do Estado. Mas os municípios da Ilha podem editar regras adicionais.
Os ônibus funcionam?
Sim, mas com pontos de parada reduzidos. As paradas perto de hospitais estão preservadas.
Haverá bloqueios para veículos não entrarem ou saírem da Ilha?
Sim, na entrada e na saída da Ilha de São Luís. A exceção será para circulação de cargas e veículos como ambulâncias e viaturas.
Posso usar o ferryboat?
Os ferryboats terão viagens reduzidas e exclusivas para ambulâncias, viaturas, cargas e profissionais da saúde em atividade.
O aeroporto continua funcionando?
Sim.
Haverá bloqueio em avenidas?
Sim. Haverá barreiras em avenidas para restringir circulação de veículos. A restrição será feita pelas prefeituras onde for local de competência municipal (ruas e avenidas). Haverá também proibição de estacionamento na Litorânea, Centro, Espigão e outros locais.
E nas rodovias que cortam a Ilha?
O trânsito fica suspenso nas MAs 201, 202, 203 e 204, com exceção de circulação de cargas e veículos como viaturas e ambulâncias, além daqueles usados por trabalhadores de serviços essenciais e pessoas em busca por serviços essenciais.
Bancos e lotéricas funcionam?
Sim, mas precisam seguir regras como manter distância entre as pessoas, organizar filas, funcionários com máscaras, higienização frequente das superfícies e disponibilização de álcool em gel ou água e sabão.
Shoppings podem funcionar?
Não, mas estabelecimentos dentro de shoppings liberados pelo decreto podem. Por exemplo: um mercado ou uma farmácia dentro do shopping podem funcionar, mas as demais lojas não podem.
Lojas de conveniência podem funcionar?
Sim, se trabalharem com a comercialização das mercadorias cuja venda está autorizada no decreto (entre eles, alimentos e produtos de higiene e limpeza).
Empresas (ou comerciantes) sem CNPJ ou MEI poderão fazer entregas?
Sim, se trabalharem com a comercialização das mercadorias cuja venda está autorizada no decreto (entre eles, alimentos e produtos de higiene e limpeza).
Cuidadores de idosos podem continuar trabalhando?
Sim. Com as devidas adaptações, o modelo de declaração para trabalhadores https://bit.ly/DeclaraçãoTrabalhadores deverá ser utilizado por quem, embora não desenvolva atividade empresarial, se utilize dos serviços de trabalhadores cujas atividades sejam autorizadas pelo decreto.
Hotéis e pousadas podem funcionar?
Sim.

Entregas e postagem dos Correios funcionarão nesse período?
Sim, trata-se de um serviço de competência federal

O uso de máscara é obrigatório?
O uso é obrigatório em locais públicos e de uso coletivo.
E quem desrespeitar as regras?
Há multas, interdições e punições para quem desrespeitar regras que restringem circulação.