Postado em: 13 de setembro de 2019 | Por: Ezequiel Neves

Operação prende envolvidos em sonegação em Timon


O Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão participou, na manhã desta sexta-feira, 13, de uma operação que cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em Timon. A atuação deu suporte a uma operação desencadeada pelo Ministério Público do Ceará e que também foi realizada em Teresina.
Em Timon, duas pessoas foram presas e mandados de busca e apreensão foram cumpridos em um escritório de contabilidade durante a manhã. Os envolvidos estão sendo ouvidos pelo Grupo Interinstitucional de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Grincot) do MPPI e pelo titular da Promotoria de Justiça Regional Especializada na Defesa da Ordem Tributária e Econômica de Timon, Giovanni Papini Cavalcanti Moreira.
A Operação Aluminum apura o desenvolvimento de agentes públicos e contadores em um esquema de sonegação fiscal liderado por uma empresa sediada em Jaguaribe, cidade do interior do Ceará. As fraudes teriam resultado na sonegação de, pelo menos, R$ 520 milhões aos cofres do Estado do Ceará e da União.
As investigações realizadas até agora, no entanto, apontam que o esquema de sonegação pode ter chegado a outros estados, o que resultaria em um dano ainda maior aos cofres públicos.

Eliziane sugere visita a locais das queimadas no país

A líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA), propôs na CMMC (Comissão Mista de Mudanças Climáticas) do Congresso Nacional que sejam realizadas visitas aos locais das queimadas, e debate com especialistas para a busca de alternativas e mecanismos visando a proteção ambiental no País.
Eliziane Gama apresentou a sugestões esta semana durante reunião de trabalho da comissão que tem como relator o deputado maranhense Edilázio Júnior.
“A comissão terá grande protagonismo no Congresso e está sendo instalada no momento em que é necessário o encaminhamento de ações para que o governo e a sociedade possam se unir para dar uma alternativa e esta questão”, afirmou Eliziane Gama, ao participar da reunião da CMMC que apreciou o plano de trabalho do colegiado.
O foco principal da comissão, que deveria ter sido instalada no começo do ano, será as queimadas na Amazônia e seus impactos no Brasil e no mundo. A senadora lamentou o atraso na instalação e início dos trabalhos da CMMC, mas disse que agora o momento é de união.

General Santos Cruz confirma que Bolsonaro está disposto a entregar a cabeça de Moro



247 - O ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, teria dito em conversas reservadas que Jair Bolsonaro está disposto a tudo para livrar o filho, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que é investigado juntamente com o ex-assessor Fabricio Queiroz pela movimentação atípica de R$ 1,2 milhão. Nesta linha Santos Cruz teria dito que Bolsonaro avalia entregar a cabeça” do ministro da Justiça Sérgio Moro para livrar o filho das investigações, diz O Antagonista, site de extrema direita que atua como porta-voz do ex-juiz.
Santos Cruz, foi demitido em junho após ser alvo de críticas diretas dos filhos de Bolsonaro e do astrólogo Olavo de Carvalho, guru do clã. A sua saída teria sido motivada principalmente pela disputa pelo controle da comunicação governamental e em função da relação do governo com blogs e sites de extrema-direita.


As conversas de Santos Cruz sobre a iminente saída de Moro acontecem na esteira da fritura do ex-juiz em função da interferência de Bolsonaro no comando da Polícia Federal. Cada vez mais isolado, Moro vinha ameaçando pedir demissão caso o atual diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, fosse removido do cargo para dar espaço para pessoas ligadas a Bolsonaro. As últimas informações, porém, apontam que Valeixo já estaria limpando as gavetas para dar vez ao bolsonarista Anderson Torres.
Com isso, Bolsonaro pressiona Moro a pedir demissão enquanto, ao mesmo tempo, blinda o filho das investigações sobre as irregularidades que teriam sido cometidas enquanto Flávio Bolsonaro exercia o mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. 

Dallagnol tenta manter fonte de renda e vai atrás de Augusto Aras


Da Folha:
Escolhido por Jair Bolsonaro para suceder Raquel Dodge na PGR, Augusto Aras segue tentando aparar arestas internas. Nesta quinta (12), recebeu telefonema de Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato em Curitiba, e fez gestos à operação pregando “diálogo permanente”.
Aras já fez reparos públicos aos métodos e ao personalismo da Lava Jato, mas também enalteceu a importância da investigação. Recentemente, num aceno ao grupo, convidou Thaméa Danellon, aliada de Deltan, para trabalhar na Procuradoria.
Deltan também tem motivos para buscar aproximação com Aras. Ele é alvo de processos no Conselho Nacional do MPF.
(…)

Substituto de Moro pode ser general






247 - A queda do ministro da Justiça, Sérgio Moro, já é dada como certa nos corredores do Planalto. O nome do general Guilherme Teophilo (PSDB), Secretário Nacional de Segurança Pública, já é apontado como possível sucessor de Moro, segundo reportagem da Revista Forum. Humilhado por Jair Bolsonaro e com cada dia menos poder, o ex-juiz já estaria de malas prontas para o desembarque. 

A Forum destaca que "essa decisão faz parte de acúmulos de nove meses de desgaste, tendo que lidar com atitudes de Bolsonaro que visam minar a popularidade do antes “super-ministro”, que mantém um índice de aprovação bem superior ao do polêmico presidente mesmo com as reportagens da Vaza Jato. Além disso, ele não se sente em casa na Esplanada: reprova o linguajar de Bolsonaro e mantém contato apenas com Paulo Guedes e Eduardo Villas Bôas."
"Ciente que a fritura pode gerar uma queda do ex-juiz federal, o presidente já teria um substituto para o posto. O general Guilherme Teophilo, candidato ao governo do Ceará pelo PSDB e nomeado por Moro para a Secretaria Nacional de Segurança Pública, seria o escolhido para função", diz ainda a matéria, lembrando que "o tucano é defensor do golpe militar".

Postado em: 12 de setembro de 2019 | Por: Ezequiel Neves

DE ONDE VÊM O SETEMBRO AMARELO ?




```Em 1994, o americano Mike Emme, filho do casal Dale Emme e Darlene Emme, se suicidou com apenas 17 anos. Mike era conhecido por sua personalidade caridosa e por saber muito sobre mecânica. Sozinho, o garoto conseguiu restaurar um Mustang 68 e pintou o carro todo de amarelo. Porém, aqueles que conviviam com Mike não viram os sinais de angústia.

 No dia do funeral do jovem, uma cesta de cartões com fitas amarelas presas a eles estava disponível para quem quisesse pegá-los. Os cartões e fitas foram feitos por amigos de Mike e possuíam uma mensagem: "Se você precisar, peça ajuda". Em pouco tempo, os cartões se espalharam pelos Estados Unidos e começaram surgir mais e mais cartões com pedidos de ajuda. Um professor de outro estado americano havia recebido um dos cartões de uma aluna, pedindo por ajuda. 

Resumindo a história: por conta da grande repercussão do caso, a fita amarela foi escolhida como símbolo do programa que incentiva aqueles que têm pensamentos suicidas a buscar ajuda. Em 2003 a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou o dia 10 de setembro para ser o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio e o amarelo do Mustang de Mike é a cor escolhida para representar esta campanha. 

A campanha Setembro Amarelo teve início no Brasil em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). As primeiras atividades da campanha aconteceram na capital do país, Brasília, e no ano seguinte outras regiões também aderiram ao movimento. O objetivo do Setembro Amarelo é reforçar a importância do diálogo, quebrando o tabu sobre o assunto e ajudando quem está mais vulnerável.```

#vivaavida #setembroamarelo

Por Agente de Saúde de Arari Maria Isabel 

CONSUMIDOR | Residência que não possui hidrômetro deva pagar tarifa mínima

Uma residência, mesmo que não tenha hidrômetro instalado e que a oferta de água seja em dias alternados, tem a obrigação de pagar a tarifa mínima. Foi desta forma que decidiu uma sentença proferida pelo Poder Judiciário da Comarca de Joselândia. A ação foi movida por uma moradora, tendo como parte requerida a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão, CAEMA. A Justiça reconheceu a validade das cobranças efetuadas pela tarifa mínima, bem como condenou a CAEMA ao pagamento no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a título de danos morais. Na ação, a mulher alegou que o abastecimento de água é irregular e que a concessionária emite faturas mensais em valor que não corresponderia ao consumo da residência, haja vista a ausência do hidrômetro.
Em contestação, a CAEMA alegou o exercício regular de direito e o regime tarifário com critérios legais previstos no regulamento de serviços públicos, bem como a ausência dos elementos configuradores da responsabilidade civil. “A presente questão envolve relação de consumo, nos termos da Lei nº. 8.078/90, o Código de Defesa do Consumidor. No caso em tela, constata-se que o centro da questão corresponde à existência ou não de irregularidade no abastecimento de água na residência do requerente, e consequentemente, a regularidade ou não das faturas emitidas, bem como, a existência ou não dos supostos danos morais alegados pela requerente”, relata a sentença judicial.
E prossegue: “A parte autora afirma que não havia abastecimento de água continuo na sua residência, o que foi corroborado pela parte requerida ao informar que o abastecimento de água era realizado em dias alternados. Ademais, o requerente ainda trouxe elementos que corroboram os fatos afirmados na inicial, em especial, testemunha ouvida em juízo que confirmou que a parte autora tinha que comprar água e só após o ano de 2018 o abastecimento de água veio a ser regularizado (…) Desta forma, considerando que o objeto de discussão se refere a água, bem essencial ao ser humano, que dela necessita para a realização de tarefas básicas do dia a dia, tenho por demonstrado a má prestação de serviço em tela, o que implica na responsabilidade da ré pelo ressarcimento dos eventuais danos causados”.
FORNECIMENTO INCONSTANTE - A Justiça entende que há que se ponderar que o processo não versa sobre inexistência de fornecimento de água, mas sim sobre sua irregularidade, concluindo-se que há, portanto, a prestação do serviço, ainda que precária. “É, pois, o caso de se permitir a cobrança pela tarifa mínima no lugar de cobrança alguma, já que esta é devida pela simples disponibilização do serviço, ou seja, pela existência da rede de abastecimento, uma vez que não remunera tão somente a prestação do serviço, mas também a manutenção da rede. No caso, embora a parte autora sustente que a Concessionária ré tenha efetuado a cobrança por estimativa, as faturas acostadas corroboram a versão da requerida de que foram realizadas a cobrança de tarifa mínima, corresponde a 10m³, o que é permitido em caso de ausência de hidrômetro ou defeito em seu funcionamento”, relata a sentença.
E conclui: “Desta forma, reconhecida a validade da cobrança pela tarifa mínima, resta inviável a declaração de inexistência do débito questionado nos autos (…) O dano moral resta comprovado em razão da prestação descontínua de serviço essencial por um longo período. Tais circunstâncias, sem dúvida, causaram aborrecimentos que ultrapassam aqueles comuns ao cotidiano, já que a água é bem essencial ao ser humano, que dela necessita para a realização de tarefas básicas do dia a dia (…) E nesse aspecto há que se responsabilizar pelos danos sofridos aqueles que deveriam prestar um serviço de qualidade há população, no caso dos autos, a requerida”.