Jovem fica com o corpo coberto de espinhas após usar anabolizantes

 

Foto: reprodução/reprodução

Um jovem norte-americano de 20 anos desenvolveu um caso grave de acne depois de usar esteroides. John Joshua James queria ganhar massa muscular e recorreu a injeções de anabolizantes nos membros superiores, peito e costas. As espinhas que apareceram em consequência disso foram tão severas, especialmente nas costas, que ele não conseguia nem se deitar.

James está tentando se recuperar há quatro meses e direcionou suas redes sociais para conscientizar o público sobre os prejuízos causados pelos anabolizantes. “Não façam o que eu fiz”, diz ele em uma das postagens.

Em um clipe carregado no TikTok , que acumulou 14,8 milhões de visualizações e mais de 764 mil curtidas, ele revela a batalha para recuperar o aspecto normal de sua pele.

O rapaz conta que começou a usar anabolizantes no mesmo dia que entrou na academia, mas, rapidamente, as erupções na pele começaram a impedi-lo de treinar.

No momento de maior intensidade das espinhas, tomar banho, vestir tecidos mais pesados ou mesmo coçar as costas eram atividades que provocavam dor intensa.

“Acredito que o que ocorreu com minhas costas é irreparável. Sinto que estou melhorando, mas ainda há um longo caminho para percorrer. Os esteroides arruinaram meu corpo”, diz ele.

James conseguiu apoio on-line para fazer um acompanhamento com um dermatologista e tentar controlar a acne. As espinhas, no entanto, estão longe de ser a única consequência do uso de anabolizantes.

“O uso prolongado de esteroides anabolizantes pode levar a uma série de efeitos colaterais, como aumento da pressão arterial, do colesterol ruim e do risco de doenças cardíacas, disfunção erétil, diminuição da produção de testosterona natural pelo organismo, crescimento das mamas em homens, acne e queda de cabelo, entre outros”, explica a hepatologista Daphne Morsoletto, do Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba.

Além disso, há estudos que apontam que o uso dessas substâncias está relacionado ao surgimento de doenças hepáticas e de transtornos de agressividade.

Metrópoles