Lula e Dino veem crime de genocídio contra índios Yanomami

Neste fim de semana, uma comitiva do Governo Federal, tendo a frente o próprio presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esteve em Roraima para acompanhar in loco a situação dos índios Yanomami.

Tanto o presidente Lula, quanto o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), apontaram crime de genocídio contra os índios.

Lula disse que não haverá mais genocídios e lembrou a dívida histórica existente com os povos indígenas.

“Não haverá mais genocídios. Povos indígenas serão tratados com dignidade. A humanidade têm uma dívida histórica com os povos indígenas, que preservam o meio ambiente e ajudam a conter os efeitos das mudanças climáticas. Essa dívida será paga, em nome da sobrevivência do planeta”, afirmou.

Já o ministro Flávio Dino, destacou que irá determinar que a Polícia Federal a abertura de inquérito policial para apurar o crime de genocídio e crimes ambientais na Terra Indígena Yanomami.

“Em relação aos sofrimentos criminosos impostos aos Yanomamis, há fortes indícios de crime de genocídio e outros crimes, que serão apurados pela Polícia Federal, conforme ofício que enviarei na segunda-feira”, anunciou o maranhense, que integrou a comitiva de Lula.

Vale lembrar que ainda na sexta-feira (20), o Ministério da Saúde decretou emergência em saúde pública em decorrência da desassistência do povo Yanomami. Os indígenas de Roraima enfrentam uma grave crise de desnutrição e falta de acesso à saúde.