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Postado em: 6 de julho de 2022 | Por: Ezequiel Neves

ESTAGNADO E VENDO A TURMA DE BAIXO SE APROXIMAR, WEVERTON PEDE LICENÇA DO SENADO


Estagnado e vendo seus adversários se aproximarem e ameaçarem sua segunda colocação na intenção de voto do eleitorado para governador, Weverton Rocha (PDT) decidiu se licenciar do Senado para dedicar-se integralmente à pré-campanha e tentar estancar a sangria.

O parlamentar pedetista começou a pré-campanha na liderança, foi ultrapassado pelo governador Carlos Brandão (PSB), segundo as últimas pesquisas do Instituto Escutec, e já se vê ameaçado de perder o posto de segundo colocado e ficar fora do segundo turno.

A convenção do PDT, que oficializará a candidatura está marcada para o dia 29 próximo, é a justificativa para abrir mão do mandato e entrega-lo ao ex-prefeito de Santa Inês Robert Bringel, mas é fato que a estagnação com tendência de queda na corrida eleitoral, acendeu o sinal de alerta no arraial pedetista.

Eleito com o esforço pessoal de Flávio Dino e dos partidos envolvidos com a reeleição do governador, Weverton se bandeou para a direita e passou a agir como um agente dessa corrente política no Senado; montou sua aliança com partidos da base do governo de Jair Bolsonaro e perdeu o vínculo com o campo popular democrático.

A aliança com o PL do tresloucado presidente, do apenado Valdemar da Costa Neto e do investigado pelo Polícia Federal Josimar de Maranhãozinho (suspeito de desviar dinheiro público), ao invés de levantar a pré-candidatura, serviu foi para alertar a população e a classe política sobre os perigos que estado corre em mãos de políticos que enfrentam problemas com a justiça.

Josimar não conseguiu segurar os prefeitos que prometeu colocar na campanha, um boa fatia dos chefes de Executivos de municípios importantes, a exemplo de Rigo Teles, de Barra do Corda, abandonaram a barca, declararam apoio a Carlos Brandão e a pré-candidatura perdeu fôlego.

O pedido de licença de Weverton, portanto, na avaliação de alguns políticos consultados pelo blog e que acompanham o desenvolvimento da pré-campanha, é uma tentativa desesperada do senador evitar o fiasco maior e sair da eleição muito menor do que entrou. Se vai conseguir, daqui a três meses saberemos o resultado.

Nos meios políticos é constante o comentário de que a campanha do senador, a exemplo do que foi a do deputado Neto Evangelista para prefeito de São Luís em 2020, terá muito volume, fará muita zoada, mas vai faltar o principal: apoio popular.

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