Postado em: 20 de dezembro de 2021 | Por: Ezequiel Neves

PRÉ-CANDIDATURA DE WEVERTON PERDE APOIO DE POLÍTICOS DE PARTIDOS ALIADOS

 

O pré-candidato do PDT ao Governo do Estado, senador Weverton Rocha, enfrenta momento de muita dificuldade para tentar se manter vivo na corrida ao Palácio dos Leões. Políticos de peso, a exemplo dos prefeitos de Porto Franco, Deoclides Macedo, e Bacabal, Edvan Brandão, ambos do PDT, declararam apoio ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e abriram a porteira para a debandada de chefes de Executivos municipais.

Além de enfrentar dificuldade para manter o alinhamento dos prefeitos do PDT ao seu projeto político pessoal, parlamentares de legendas consideradas aliadas, como o DEM, também estão pulando fora do foguete do senador, temerosos que venha explodir ainda na base de lançamento. Dos cinco deputados do partido Democratas, apenas Neto Evangelista continua com o candidato pedetista.

O deputado Antonio Pereira, além de declarar apoio ao vice-governador Carlos Brandão, anunciou sua saída do DEM e está se filiado ao PSB, partido do governador Flávio Dino; Andrea Resende, Daniela Tema e Paulo Neto ainda permanecem filiados, mas anunciaram seu apoio ao candidato tucano. Para complicar ainda mais a fragilizada pré-candidatura do pedetista, o DEM está em fase de fusão com o PSL e o futuro é incerto.

No Republicanos, comandado no Maranhão pelo deputado federal Cleber Verde, enfrenta problemas na Assembleia Legislativa e vai perder os deputados Ariston Ribeiro e Fábio Macedo para o PSB ou PSDB. “Estou avaliando para qual dessas duas siglas ou transferir minha filiação, pois vou deixar o Republicanos, meu candidato é Brandão”, disse Ariston ao Blog Jorge Vieira.

Como se não bastasse a derrota interna que sofreu no grupo governista e os aliados que pularam fora do foguete, Weverton vê agora escapar outra sigla com a qual vinha flertando: o MDB da ex-governadora Roseana Sarney. A declaração de apoio do deputado Adriano Sarney (PV), neto do ex-presidente José Sarney, de apoio a Brandão, está sendo visto nos bastidores da sucessão com um forte indicativo de que os emdebistas estarão no palanque do tucano. O PV ja declarou apoio na festa confratarnização semana passada.

Eleito pelas mãos do governador, assim como Roberto Rocha (sem partido), Weverton também achou que os votos recebidos em 2018 seriam fruto de uma suposta liderança que nunca teve e pode acabar como seu colega de plenário que foi humilhado nas urnas e ainda saiu da campanha com o carimbo de traidor.

Diante dessa possibilidade real, alguns aliados mais lúcidos ainda tentam convencer o parlamentar a desistir da aventura e se reagrupar enquanto há tempo, pois se deixar escapar a oportunidade que estão oferecendo agora de indicar o vice na chapa de Brandão, quando perceber que seu projeto não tem futuro, será tarde.

É entendimento no grupo governista que o PDT tem a preferência de indicar o vice, caso resolva recompor, caso contrário o PT está pronto para assumir o posto com Felipe Camarão ou Zé Inácio. Final de janeiro é o prazo limite para a tomada de decisão.

O senador, que viu a maioria dos partidos da base governista apoiar a decisão de Flávio Dino declarar apoio à pré-candiatira do seu vice, a debandada de deputados do DEM e enfrenta deficuldade com prefeitos do próprio partido, assiste agora uma revoada de parlamentares e prefeitos rumo ao ninho dos tucanos.


Do Jorge Vieira

2 comentários:

  1. E eu assistindo...kkk eu já sabia, esse menino pensou que os votos ao senado eram dele, outra que não perde por esperar é a senadora Eliziane Dilma. Talvez sobre uma vaga pra deputada estadual quando terminar esse mandato.

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  2. Foguete não tem ré. E Flávio Dino vai acabar perdendo a vaga no Senado.

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