O governo do presidente Jair Bolsonaro vê crescer a ameaça de perder o apoio da Igreja Universal do Reino de Deus. Foram emitidos alertas de um possível desembarque a partir de pessoas próximas ao bispo Edir Macedo, fundador da igreja, e de congressistas do Republicanos, partido ligado à instituição evangélica.
Nesta sexta-feira (14), o bispo Renato Cardoso, responsável pela Igreja Universal no Brasil e genro de Edir Macedo, criticou diretamente o governo Bolsonaro em entrevista ao Jornal da Record – emissora de Macedo.
Cardoso falou em "decepção" e apontou "omissão" por parte do governo no caso envolvendo conflitos sobre a permanência de pastores da Igreja Universal em Angola.
O pivô do desgaste entre evangélicos da IURD e o governo foi a alegada inação das autoridades brasileiras à ordem de deportação de 34 brasileiros do país africano. A medida foi imposta depois de desentendimentos com a Igreja Universal do Reino de Deus de Angola. Presente no país estrangeiro desde 1992, a Universal afirma que o conflito começou há mais de 1 ano, quando ex-pastores angolanos foram expulsos da igreja e reagiram.
"O que mais nos indigna não é o que está acontecendo lá em Angola. É a ausência de autoridades brasileiras para interceder pelos pastores, pelos brasileiros em um país estrangeiro. Até quando o governo brasileiro vai ficar calado, passivo, diante desta situação?", questionou Cardoso.
Fonte: Com Poder360
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