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Postado em: 20 de maio de 2023 | Por: Ezequiel Neves

Dallagnol acusa TSE de erro por cassá-lo: ‘Vou lutar até o fim’

 


Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) disse que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) errou ao cassar o seu mandato. O parlamentar alega que “vai recorrer até o fim” para manter o cargo na Câmara dos Deputados. Na última terça-feira (16/5), o mandato dele foi cassado, por unanimidade, pelos ministros da Corte.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Dallagnol disse que a decisão da Corte foi “fraudada”. Ele conta com o apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para recorrer a decisão. Na última quarta-feira (18/5), Lira disse que a perda de mandato de Dallagnol será analisada pela Corregedoria da Câmara dos Deputados e afirmou ainda que o ex-deputado poderá apresentar defesa, no entanto, não se posicionou nem favorável nem contrário a cassação.

Dallagnol deve recorrer da decisão do TSE no Supremo Tribunal Federal (STF), mas ainda não sabe quando. “Essa questão está sendo definida pelos nossos advogados. Estão estudando as possibilidades, redigindo as peças. Nós vamos recorrer até o fim, vamos lutar até o fim”

Deltan afirmou que está tentando marcar um encontro com Lira para apresentar as razões pelas quais ele entende que a cassação foi injusta. “Estou buscando marcar um encontro com ele para eu apresentar as razões pelas quais eu entendo que, não só é uma decisão injusta, mas que não deve ser executada de imediato pela Câmara dos Deputados antes de um posicionamento do Supremo Tribunal Federal”.

O ex-deputado também fez críticas à decisão unanime do TSE. “Com certeza o TSE errou. O TSE inventou uma inelegibilidade que não existe na lei. A legislação é objetiva e clara. É inelegível o membro do Ministério Público que sai na pendência de processo disciplinar. Isso não existia no meu caso, não existia nenhum processo disciplinar. A Constituição orienta que restrições de direitos fundamentais não podem ser interpretadas de modo extensivo”, disse Dallagnol.

Para o deputado cassado, a Corte critou uma “hipótese, um caso de inelegibilidade imaginário que não está previsto em lei”.

Na ocasião, os ministros do TSE alegaram que o ex-procurador não poderia ter deixado a carreira de Procurador da República para entrar na política porque estavam pendentes “sindicâncias, reclamações disciplinares e pedidos de providências e Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

A argumentação para o voto favorável à cassação foi que ele teria se exonerado do cargo de procurador em novembro de 2021, com a intenção de evitar que os processos que o Conselho Nacional do Ministério Público tinha contra ele se tornassem administrativos. Com base na legislação, magistrados não podem ter processos não julgados na esfera administrativa caso queiram disputar eleições.

“É como se eu fosse punido por um crime que eu não cometi, mas poderia cometer no futuro. Ou ainda pior, é como se eu fosse punido por uma possibilidade de que, no futuro, eu fosse exonerado”, rebate a decisão.

Na entrevista, Dallagnol ainda criticou o fato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estar elegível, mesmo tendo sido condenado durante a Operação Lava-Jato, e ele não.

“Como explicar para a sociedade brasileira que Lula, condenado em três instâncias por corrupção, está elegível e com mandato e que Deltan, que não foi investigado, acusado e processado criminalmente, muito menos acusado administrativamente, porque não existia PAD, se tornou inelegível? Como explicar essa absurda contradição? O TSE alegou que eu fraudei a lei, mas está muito claro que quem fraudou a lei foi o TSE. Certamente foi (um julgamento) político”, diz.

Na ocasião, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu anular os processos contra o Lula na 13ª Vara Federal de Curitiba, o que tornou o petista elegível novamente.

“O que eles fizeram foi um exercício de leitura de mente e que, por si só, não era suficiente. Teve que ser combinado com uma futurologia. Eles precisaram, primeiro, supor uma intenção e somar a três possíveis desdobramentos cumulativos. Isso não é possível porque não existe essa hipótese prevista na lei”, alega Dallagol.

Ao comentar as sindicâncias que poderiam virar PAD, Dallagnol disse que “todas as semanas” os procuradores envolvidos na Operação Lava-Jato sofriam “reclamações disciplinares”, mas alega que nunca roubou, corrompeu, torturou ou abusou para ser punido. Ele destaca que só foi “punido” por críticas ao STF e ao senador Renan Calheiros.

“É uma espécie de procedimento preliminar que é, simplesmente, uma capa dada a um pedido feito contra mim no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Todas as semanas, nós sofríamos reclamações disciplinares de pessoas e partidos investigados na Lava-Jato. Nós respondemos a dezenas, a centenas de reclamações disciplinares. Agora, elas só são convertidas em processo disciplinar quando existe viabilidade e fundamento. Quantos foram convertidos? Dois”.

Dallagnol ainda nega que pediu exoneração para evitar que os procedimentos virassem PAD e ele fosse impedido de se candidatar. De acordo com o ex-procurador, há uma regra que diz que quando um servidor responde a um procedimento que pode gerar sua demissão, ele não pode se exonerar.

“Eu pedi minha exoneração depois de receber um convite do (ex-senador) Álvaro Dias para lutar por mudanças no Brasil ao lado de Sérgio Moro que voltava ao Brasil para ser candidato à Presidência da República. A minha entrada na política dependia de uma série de negociações com os partidos. Isso não podia ser feito enquanto eu estava no Ministério Público, porque existe uma vedação de atividade político-partidária. Eu saí para poder manter conversas partidárias e isso precisava acontecer antes do prazo de filiação que era 6 meses antes da eleição”, explicou.

Do Em.com

Último dia da Enquete:(Como você avalia a gestão Eudes Barros?) Ainda há tempo termina as 23h00




Pois é amigos último da Votação para avaliamos a Gestão Eudes Barros irá terminar às 23h00 da Noite ainda tem tempo para você leitor Raposense vota. Não perca ...



Postado em: 19 de maio de 2023 | Por: Ezequiel Neves

Depois do aumento na conta da água de Raposa, o abastecimento piorou e denúncias surgem todos os dias





Mais um morador de Raposa gravou um vídeo nesta sexta-feira (19) denunciando a péssima qualidade da água que chega às torneiras de muitos raposenses. 

O serviço autônomo de água e esgoto (SAAE) tem sido alvo de várias críticas da população nos últimos meses. 

Houve um reajuste no valor da tarifa das contas de água, aprovado pela Câmara Municipal com a promessa de melhorias no atendimento à população. No entanto, o que se observa é uma piora no serviço de abastecimento de água da pequena cidade da região metropolitana.

Até o momento, o prefeito municipal não tomou nenhuma providência para amenizar essas pendências. A autarquia continua sem fornecer explicações satisfatórias aos contribuintes.

Indignado com a baixa qualidade da água que chegou à sua residência, o morador separou uma quantidade em uma garrafa e procurou o Ministério Público Estadual para relatar o caso.




Maioria do STF vota para derrubar revista íntima em visitas a prisões

Edwirges Nogueira*Agência Brasil

Nesta sexta-feira (19), o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para tornar inconstitucional a realização de revista íntima a visitantes em presídios. Até o momento, seis ministros da Corte votaram com o entendimento de que o procedimento viola os princípios da dignidade e da proteção à intimidade.

A decisão vai impedir a prática, que consiste no visitante precisar ficar parcial ou completamente nu, envolvendo agachamento e observação de órgãos genitais. O procedimento é adotado em presídios para controle de segurança das pessoas que chegam às unidades, sendo aplicada aos familiares dos presos. Este tipo de revista é realizado em homens e mulheres, mas, no caso das mulheres, elas precisam tirar a roupa e agachar sobre um espelho.

A maioria dos ministros também votou para que as provas obtidas com a prática sejam ilícitas. Assim, objetos encontrados nas revistas íntimas, como drogas ou celulares, não podem ser considerados para uma eventual responsabilização.

IG

Prefeitura de São Luís realiza nesta sexta-feira o “Festival de Toadas”


A Praça Nauro Machado, na Praia Grande, será palco para a primeira edição do Festival de Toadas de São Luís. O evento, que ocorre nesta sexta-feira (19), às 19h, será o pontapé inicial da Prefeitura para o São João de São Luís, quando 12 toadas inéditas com o tema “Cidade de São Luís” disputarão os primeiros lugares. Após o concurso, haverá a apresentação do Boi de Nina Rodrigues (sotaque de orquestra).

Para acompanhar os concorrentes, a Secretaria Municipal de Cultura (Secult), responsável pelo evento, disponibilizou uma banda musical que dará vida às composições que representam os sotaques do bumba meu boi: matraca, orquestra, zabumba e costa de mão.

As toadas selecionadas serão julgadas por uma comissão, que avaliará os itens harmonia, melodia, ritmo, criatividade, originalidade da letra, música e poesia. O evento tem como objetivo democratizar, diversificar, descentralizar, incentivar a criação musical. O Festoada também pretende ser um espaço para revelar novos talentos e promover o intercâmbio cultural entre artistas da capital.

O evento foi aberto para compositores e intérpretes maiores de 18 anos, desde que não sejam servidores públicos do Município e ocupantes de cargos, comissionados ou terceirizados com vínculo funcional com a Prefeitura de São Luís, bem como seus respectivos cônjuges, companheiros e parentes, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau.

O Festival de Toadas premiará 12 músicas inéditas com o tema “Cidade de São Luís”, classificadas para a final, sendo o 1° Lugar R$ 10.000,00 (dez mil reais), 2° Lugar R$ 7.000,00 (sete mil reais), 3° Lugar R$ 4.000,00 (quatro mil reais), Melhor Intérprete R$ 3.000,00 (três mil reais), as 9 (nove) músicas classificadas recebem R$ 1.000,00 (mil reais).

São João – O Festoada é o primeiro evento da programação junina 2023 montada pela Prefeitura de São Luís. A festança segue nos meses de maio e junho com uma vasta programação que continua neste sábado (20), com o São João no Bairro, que ocorrerá em Pedrinhas, Zona Rural.

No dia 2 de junho, será a abertura oficial da festança, com um grande arraial em frente à Prefeitura de São Luís, com a participação de grupos de bumba meu boi, tambor de crioula e danças folclóricas. No dia 9, começa o Arraial da Cidade, na Praça Maria Aragão.

Veja a lista dos selecionados para o Festoada

1 – Thatiana Pereira Vieira – Minha Bela Ilha
2 – José de Jesus Figueiredo – São Luís, Nossa Ilha do Amor
3 – Walasse Ribeiro Godinho – Verso e Poesia
4 – Lucivaldo De Jesus Ferreira Campos – Lá Vai Minha Turma Pesada
5 – Ruam Duanny Mendes Gomes – Sou o Seu Poeta o Seu Cantador Minha Linda São Luís a Ilha do Amor
6 – José Augusto de Alencar Neto – Boizinho da Ilha
7 – Joelson de Jesus Braga – Azulejando Sonhos
8 – Joana Maria Bittencourt – Princesa Miscigenada
9 – Eduardo Gaudêncio Pacheco Filho – São Luís; Beleza e Encantos
10 – Josemberg Silva Pinheiro – Cidade Querida, São Luís do Maranhão
11 – José Istenio de Melo – São Luís Patrimônio Cultural
12 – Gilvan Moura Lima de Araújo – Azulejos e Vitrais

Lira diz que cassação de Dallagnol passará pela Corregedoria da Câmara; “o mandato deve ser cassado somente por esta Casa”

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a perda de mandato do deputado Deltan Dallagnol, decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), será analisada pela Corregedoria da Câmara dos Deputados.

Os procedimentos são regulamentados pelo Ato da Mesa 37/09. “A Mesa seguirá o que determina esse ato: a Câmara tem que ser citada, a Mesa informará ao corregedor, o corregedor vai dar um prazo ao deputado, o deputado faz sua defesa e sucessivamente”, disse Lira durante a sessão do Plenário.

Ele respondeu a uma questão de ordem do deputado Maurício Marcon (Pode-RS), para quem a Câmara deve se pronunciar sobre a decisão da Justiça Eleitoral. “O mandato deve ser cassado somente por esta Casa”.

O TSE cassou na terça-feira (16), por unanimidade, o registro de candidatura do então candidato Deltan Dallagnol nas últimas eleições (outubro de 2022). O tribunal considerou que Dallagnol pediu exoneração do Ministério Público para não ser alvo de processo administrativo, que poderia torná-lo inelegível. Cabe recurso da decisão ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A Constituição garante aos deputados cassados pela Justiça Eleitoral o direito a ampla defesa dentro da Câmara dos Deputados. Conforme a Constituição, a perda de mandato será declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação, assegurada a ampla defesa.

O Ato da Mesa assegura ao deputado alvo de representação prazo de cinco dias úteis para a manifestação. Quando a representação é fundamentada em ato da Justiça Eleitoral, cabe apenas ao corregedor tratar dos aspectos formais da decisão judicial.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Bolsonaro diz que não teme ser preso: ‘Querem uma prisão light para me carimbar como ex-presidiário’

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou não haver motivos para ir para a cadeia, mas disse que pessoas “importantes” já discutiam prendê-lo antes do fim do governo, numa espécie de “prisão light”, segundo ele, “apenas para carimbá-lo com a pecha de ex-presidiário”.

As declarações foram dadas em entrevista à revista Veja, publicada nesta sexta-feira, que também contou com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

À Veja, Bolsonaro citou o caso da ex-presidente boliviana Jeanine Áñez, presa e condenada sob acusação de atos antidemocráticos, mas negou temer que o mesmo ocorra com ele, no Brasil.

— Para ter algum motivo que justificasse isso, eu precisaria ter feito pelo menos 10% do que ele fez. E eu fiz 0%. Algumas pessoas importantes, não vou dizer os nomes, já diziam antes de acabar o governo que querem me prender. Uma prisão light, apenas para me carimbar com a pecha de ex-presidiário — afirmou Bolsonaro.

O ex-presidente afirmou que esperava ser perseguido após deixar a Presidência, mas não “dessa forma”.

— O pessoal está vindo para cima de mim com lupa. Eu esperava perseguição, mas não dessa maneira. Na terça-feira, nem tinha deixado o prédio da PF ainda e a cópia do meu depoimento já estava na televisão. É um esculacho. Todo o meu entorno é monitorado desde 2021. Quebraram os sigilos do coronel Cid para quê? Para chegar a mim — disse.

Durante a entrevista, o ex-presidente afirmou acreditar que “alguém fez besteira” no caso da emissão de certificados falsos de vacinação. No entanto, ele defendeu o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que foi preso este mês por suspeita de participar do esquema.

— Quem indicou o Cid foi o comando do Exército da época, mas ele me serviu muito bem. Nunca tive nenhum motivo para desconfiar dele, e não quero acusá-lo de nada. Eu tenho um carinho muito especial por ele. É filho de um general da minha turma, considero um filho — afirmou.

Em outro trecho da entrevista, Bolsonaro afirmou não temer que investigadores encontrem “algo comprometedor” nas conversas do ex-ajudante de ordens com ele após a conclusão da perícia em celulares apreendidos.

— Quando se fala em comprometedor, as pessoas pensam logo em dinheiro, em alguma coisa ilícita. Zero, zero. Isso não vai ter. Agora, tem troca de “zaps”, em linguagem de “zap”, tem palavrão. Há certamente conversas que envolvem segredos de estado. Vazar isso, como tem sido feito, é muito grave — afirmou Bolsonaro.

Com informações O Globo