Não tinha mesmo outro caminho e o ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), anunciou nesta sexta-feira (02), que deixa o cargo no Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após o escândalo bilionário do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).
Lupi se manifestou publicamente sobre sua decisão e ressalta que seu nome não foi citado nas investigações.
“Entrego, na tarde desta sexta-feira (02), a função de Ministro da Previdência Social ao Presidente Lula, a quem agradeço pela confiança e pela oportunidade. Tomo esta decisão com a certeza de que meu nome não foi citado em nenhum momento nas investigações em curso, que apuram possíveis irregularidades no INSS”, diz Lupi em trecho do comunicado público sobre sua saída do cargo.
O presidente Lula, que aceitou o pedido de Lupi, já anunciou que o novo ministro da Previdência será o ex-deputado e número 2 de Lupi, Wolney Queiroz.
O Ministério da Previdência e Lupi são investigadas pela Polícia Federal e pela CGU (Controladoria-Geral da União) por um suposto esquema nacional de cobranças indevidas em benefícios de aposentados e pensionistas do órgão. As irregularidades, identificadas entre 2019 e 2024, somam R$ 6,3 bilhões.
Dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mostram que 4,1 milhões de beneficiários podem ter sido prejudicados por descontos não autorizados em aposentadorias e pensões. O número corresponde aos usuários que possuem contratos associativos ativos com as onze entidades investigadas por fraudes.
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