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Postado em: 9 de abril de 2023 | Por: Ezequiel Neves

Sem audiência, RedeTV! demite Sikêra Jr. e o acusa de ‘manchar’ emissora

 



A RedeTV! demitiu nesta sexta-feira (07/04) o apresentador Sikêra Júnior e fez graves acusações contra o apresentador, informa Hialley Gouveia, do Bastidores da TV.

A notificação extrajudicial que a RedeTV! enviou para o Sikêra Jr. e para a TV A Crítica, diz que o último Alerta Nacional será exibido dia 28 deste mês.

Ainda segundo o Bastidores da TV, para se livrar de uma multa contratual de R$ 17 milhões, a RedeTV! acusa o apresentador de manchar a imagem da emissora com discursos preconceituosos e homofóbicos durante apresentação do “Alerta Nacional” ao longo dos últimos três anos, além de trazer problemas com a Justiça e com o Ministério Público.

A coluna de Gabriel Perline, do Portal IG, informou que a demissão de Sikêra seria questão de tempo. O custo do apresentador seria em torno de R$ 500 mil.

O programa comandado por Sikêra Jr. atravessa uma crise de audiência, sem anunciantes e com um salário considerado incompatível.

Postado em: 11 de agosto de 2019 | Por: Ezequiel Neves

PT vai à Justiça contra armação sobre PCC


O Partido dos Trabalhadores promoverá, nesta segunda-feira (12), várias ações com o objetivo de denunciar e buscar a reparação dos danos causados pela falsa acusação coordenada pela polícia de Sérgio Moro e disseminada por Jair Bolsonaro (PSL) em suas redes e mídias de repercussão, de que estaria relacionado ao PCC.
“O que vimos essa semana foi mais uma armação grotesca das forças reacionárias para tentar criminalizar o PT. A notícia falsa, vazada pela Polícia Federal de Moro, foi cabalmente desmentida pelo promotor Lincoln Gakiya, que há mais de uma década investiga a facção criminosa: ‘Não há indício de ligação entre PT e PCC’, afirmou o promotor ao UOL. Vamos enfrentar e denunciar essa farsa armada por Moro e Bolsonaro. Criminosos são os que nos acusam, e devem responder por suas ações”, disse a presidenta nacional do Partido, Gleisi Hoffmann
A primeira medida é a apresentação de Notícia de Crime no Supremo Tribunal Federal contra Sérgio Moro e a linha de responsáveis pela investigação na Polícia Federal que divulgou a fala de um criminoso, sem nenhum indício, relacionando o partido ao PCC.
“O que estamos vendo é uma escalada autoritária, que começa exatamente assim, com o uso político das polícias. Vamos enfrentar essa prática e fazer este embate em todas as frentes, judicial, midiática, política, até a verdade prevalecer”, aponta Gleisi Hoffmann.
Moro tem de ser urgentemente afastado das funções de Ministro da Justiça, pois vem usando, sistematicamente a Polícia Federal com objetivos políticos e mentindo sobre condução dos trabalhos da força policial, sendo seu papel coibir e solicitar investigações sobre tais tipos de vazamentos e não fomentá-los. Na ação são imputados a Moro os crimes de prevaricação e abuso de autoridade.
A segunda medida será encaminhar Pedidos de Direito de Resposta ao jornal o Estado de São Paulo, Record TV e Jovem Pan para que divulguem a manifestação técnica e embasada em fatos do promotor Lincoln Gakiya do Ministério Público de São Paulo, que desmonta a fake news e confirma que o Partido jamais negociou com a facção criminosa. O papel da imprensa é apurar os fatos antes de publica-lo. Sempre se deve lembrar da máxima dos manuais de bom jornalismo.
“Quando alguém diz que lá fora chove e outro diz que faz sol, o papel do jornalista não se resume a publicar as duas informações conflitantes. O verdadeiro jornalista vai até a janela e verifica se faz sol ou chuva para publicar a verdade. Estes meios de comunicaçãodevem, não só ao PT mas a seus milhões de telespectadores, leitores e ouvintes a divulgação do depoimento esclarecedor do promotor, em nome da verdade”, explica Gleisi.
O Partido também entrará com uma representação eleitoral contra Bolsonaro por propaganda negativa extemporânea. Ao divulgar, reiteradamente, notícias falsas e acusações infundadas contra o Partido dos Trabalhadores, o presidente incorre em crimes e comete uma série de irregularidades eleitorais, atentando contra as regras democráticas da disputa política.
Por fim, será apresentada Ação Criminal junto ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina contra a Deputada Estadual Ana Campanolo (PSL) por difamação ao Partido dos Trabalhadores.
“O que estamos vendo é uma escalada autoritária, que começa exatamente assim, com o uso político das polícias. Vamos enfrentar essa prática e fazer este embate em todas as frentes, judicial, midiática, política, até a verdade prevalecer”, disse a presidenta.
Da Redação da Agência PT de Notícias

Postado em: 22 de julho de 2019 | Por: Ezequiel Neves

O ANTI-BOLSONARO: COM ÁUDIO VAZADO, BOLSONARO TRANSFORMA FLÁVIO DINO EM SEU PRINCIPAL ADVERSÁRIO PARA 2022


“O pior é esse do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara”. Com esse áudio de uma conversa com o ministro Onyx Lorenzoni, vazado na sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro transformou o governador do Maranhão, Flávio Dino, em seu principal adversário na corrida presidencial para 2022.

Comunista e católico filiado ao PCdoB, Dino é conhecido por ter sido o político que acabou com a dinastia de 50 anos da família Sarney no Maranhão. Liderando a oposição no estado, foi eleito governador em 2014 e reeleito em 2018. Agora, o mais provável é que Dino busque voos mais altos como a disputa presidencial de 2022.

Em recente entrevista, Dino avaliou assim essa possibilidade de ser candidato presidencial:

“Em havendo algum tipo de articulação nacional, no campo da esquerda, no campo popular democrático, isso resulta numa convergência ampla em torno de determinados nomes que consigam de um modo unificado representar o nosso pensamento. E, se eu tiver a possibilidade de ser um desses nomes, é claro que poderei desempenhar esta tarefa”.

Hoje, em seu Twitter, o governador do Maranhão postou a seguinte mensagem em resposta ao áudio de Bolsonaro:

“Sul, Sudeste, Nordeste, Norte, Centro-Oeste. Não somos rivais. Sei que a imensa maioria da nossa Nação quer união, justiça social e paz. Não podemos aceitar a imposição de ódios, preconceitos, agressões. O Brasil é de todos nós”.

Com esse tweet, Dino reforçou a narrativa que está construindo para 2022: a de que o Brasil precisa de uma grande união e não de alguém que fomente polarização, divisão, intolerância e ódio.

Dino vem se destacando como o governador com os melhores resultados no país. De acordo com o site G1, da Globo, em 2017 Dino estava em primeiro lugar no ranking de governadores que cumpriram suas promessas de campanha. Já o Congresso em Foco, site especializado na política brasileira, realizou em junho de 2019 pesquisa com as principais lideranças do parlamento. Nessa pesquisa, Dino apareceu em primeiro lugar no ranking dos melhores governadores do país na opinião dos parlamentares.

Esse talento é reconhecido por políticos de diferentes partidos. “Flávio Dino é um dos melhores quadros do Brasil”, disse Ciro Gomes, do PDT, em seu Twitter. Já Gleisi Hoffmann, presidente do PT, ironiou a declaração de Bolsonaro: “Dizer que Flávio Dino é o pior governador não é exatamente ruim, afinal, o parâmetro da gestão de Bolsonaro é a elite. Já Dino, os que mais precisam”.

Os resultados de seu governo, de fato, são expressivos. Apesar do Maranhão não ser exatamente um dos estados mais ricos, Dino paga o mais alto salário de professor do país. “Comungo da ideia de que a Educação é a única forma de enfrentarmos o maior problema do Brasil, que é a desigualdade: poucos com muito e muitos com quase nada”, diz o governador.

Defensor de um projeto político baseado em um programa de desenvolvimento nacional capaz de fazer a economia crescer e gerar empregos, Flávio Dino surge como o anti-Bolsonaro por excelência. Resta apenas saber se os demais partidos de seu campo político (PT, PDT, PSB, REDE e PSOL) estão dispostos a apoiar essa união nacional em torno de seu nome contra Bolsonaro em 2022.

Postado em: 21 de julho de 2019 | Por: Ezequiel Neves

Flávio Dino poderá denunciar Bolsonaro por racismo

O governador do Maranhão, Flávio Dino, avalia ir à Procuradoria-Geral da República contra Jair Bolsonaro pelo crime de racismo. Durante o café da manhã com jornalistas nesta sexta-feira (20), Bolsonaro criticou Dino e se referiu aos estados da região Nordeste pelo termo "Paraíba", termo considerado pejorativo para se referir a nordestinos fora da região, especialmente no Rio de Janeiro, estado de Bolsonaro.
Bolsonaro disse que, dos governadores do Nordeste, o pior é Flávio Dino. "Dos governadores de 'Paraíba', o pior é o do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara", afirmou o presidente, dirigindo-se a Onyx Lorenzoni, chefe da Casa Civil. Dino, que é de um partido de oposição a Bolsonaro, o PCdoB, conversou com a coluna do jornalista Guilherme Amado, da revista Época, sobre o caso. 

Como o senhor recebeu a declaração?

Hoje (sexta-feira) ele estava em um dia inspirado. Essa postura sectária dele foi contra diversos setores ao mesmo tempo. Foi contra a Miriam Leitão (Bolsonaro mentiu, afirmando que a jornalista Miriam Leitão inventou ter sido torturada na ditadura militar), os artistas (Bolsonaro ameaçou extinguir a Ancine, caso não haja um filtro cultural nos filmes financiados com dinheiro público), contra quem passa fome (Bolsonaro afirmou que não se passa fome no Brasil) e contra os nordestinos. Ele tem a cada dia piorado.

O senhor fará algo sobre a declaração?

É uma declaração criminosa. Configura um crime, previsto na lei que trata de racismo. Ele não pode falar assim. O presidente da República, ao dizer algo desse tipo, está praticando e incentivando que outros pratiquem o crime de racismo. Se ele não se explicar, vamos tomar providências junto à PGR para apurar a atitude dele.

Seria o crime de racismo?

Não só. Pode configurar também o crime de ameaça, ao dar uma determinação a um subordinado dele, o Onyx Lorenzoni, que não dê recursos "a esse cara". Isso configura uma ameaça. Eu já o cobrei no Twitter e estou esperando para ver o que é isso. Realmente é uma coisa grave. É inédito. Mesmo na ditadura, o (presidente João Figueiredo) mantinha uma relação com vários governadores da oposição, como Franco Motoro, Leonel Brizola. O mesmo aconteceu com o Fernando Collor, com o Fernando Henrique. É atípico que ele determine ao ministro que coordena o governo que persiga um governador. Por que isso?

Como o senhor avalia a relação do presidente com o Nordeste?

Ele tomou poucas iniciativas em relação ao Nordeste. Quando ele nos chamou (os governadores do Nordeste), nós fomos. Foi um diálogo respeitoso, de parte à parte. Nós atendemos mostrando que não há nada agressivo da nossa parte, mas ninguém vai abrir mão de suas ideias para que ele fique feliz. Isso é o mínimo da visão democrática. Temos opiniões diferentes, mas exigimos respeito. Não vamos aceitar desrespeito, agressividade, beligerância com o Nordeste. Estamos esperando uma retratação.

Leia também:

Nota da Bancada Maranhense às recentes declarações de Jair Bolsonaro

Posicionamento foi assinado pelos membros do colegiado
Bancada Maranhense assina nota contra declarações de Jair Bolsonaro
Os deputados e senadores que compõem a Bancada Maranhense no Congresso Nacional vêm a público lamentar as declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, em relação ao estado do Maranhão e ao seu governador, Flávio Dino.

Não é aceitável, na democracia, que um Presidente da República determine a um Ministro de Estado perseguição a um ente federado e, por consequência ao seu povo, por questões políticas. 

Esperamos do Exmo. Sr. Presidente uma atitude de respeito aos brasileiros e brasileiras que residem no Maranhão.

Toda nossa solidariedade ao Governador Flávio Dino, que realiza um trabalho por todos reconhecido, especialmente pelo querido povo maranhense que também temos a honra de representar.

São Luís, 19 de julho de 2019

Weverton Rocha 
Senador ( PDT)

Eliziane Gama
(Senadora Cidadania)

Juscelino Filho 
(Deputado Federal - DEM – Coordenador da Bancada Estadual MA)

Cléber Verde
(Deputado Federal - PRB)

Gastão Vieira
(Deputado Federal - PROS)

André Fufuca
(Deputado Federal - PP)

Zé Carlos 
(Deputado Federal - PT)

Bira do Pindaré
(Deputado Federal - PSB)

Gil Cutrim
(Deputado Federal - PDT)

Marreca Filho
(Deputado Federal - Patriotas)

Márcio Jerry
(Deputado Federal - PCdoB)

Júnior Lourenço 
(Deputado Federal - PL)

Pedro Lucas Fernandes
(Deputado Federal - PTB)
Josimar de Maranhãozinho 

(Deputado Federal - PL)