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Postado em: 6 de abril de 2020 | Por: Ezequiel Neves

Escolas, universidades e comércio devem permanecer com atividades suspensas em todo Maranhão


O governador Flávio Dino apresentou dados atualizados sobre a evolução do novo coronavírus no Maranhão e novas medidas sobre funcionamento das escolas, universidades, comércio e transporte interestadual.
Em transmissão ao vivo, o governador anunciou a continuidade das suspensões das aulas até o dia 26 de abril e do comércio até o próximo dia 12, quando haverá nova avaliação das condições da crise sanitária. Serão aplicadas multas e sanções diante do descumprimento do decreto. “A nossa preocupação é garantir que não haja a circulação de pessoas em larga escala”, explicou o governador do Maranhão.
A defesa à vida das pessoas e a necessidade de evitar um colapso na rede de atendimento à saúde guiam as decisões tomadas. “O que estamos fazendo é restrição, não é proibição. É a restrição de certas atividades, para restringir a circulação de pessoas, e, com isso, restringir a disseminação do coronavírus, para garantir que a oferta existente na rede de saúde, de equipamentos, de profissionais, de materiais, seja suficiente para atender a demanda. Se todas as pessoas no Brasil adoecerem ao mesmo tempo, a rede pública e privada não serão suficientes para atender a todos”, explicou o governador. 
Flávio Dino apresentou as medidas adotadas a partir dos novos decretos publicados. Entre as decisões, as aulas presenciais permanecem suspensas até o dia 26 de abril em todas as unidades da rede pública e privada, nas redes municipais, estaduais e de ensino superior em todo o Maranhão.  É o que diz o Decreto 35.713 do dia 03 de abril assinado pelo governador Flávio Dino.
O mesmo decreto estabelece que o transporte interestadual de ônibus e similares também permanece suspenso até o dia 26 de abril, exceto o transporte exclusivamente entre município maranhense e município de outro Estado que componha região integrada de desenvolvimento, por exemplo a Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina.
Por meio de decreto, o governador Flávio Dino mantém suspensas as atividades comerciais não-essenciais em todo o território maranhense até o dia 12 de abril. Academias, bares, shopping centers, lanchonetes e demais estabelecimentos comerciais devem permanecer fechados. O novo decreto estabelece que podem funcionar no sistema delivery, drive thru ou retirada no estabelecimento, os depósitos de bebidas, lavanderias, bares, restaurantes e lanchonetes, mediante pedidos via telefone ou internet. 
A novidade estabelecida é a possibilidade de multas e sanções para os empreendimentos não-essenciais que descumprirem as determinações do decreto. O governador reiterou a importância da soma de esforços para superar a crise sanitária. “Iremos na próxima semana acompanhar a evolução dos novos casos. Reitero que meu desejo é que as atividades comerciais e de serviços e as atividades profissionais em geral retornem imediatamente, esse é meu desejo. Mas entre me desejo e a materialização desta vontade, existe a responsabilidade derivada dos números de ocorrências de síndromes respiratórias”, explicou o governador.
O governador informou sobre a chegada de novos kits de testagem rápida, doadas pela empresa Vale, que darão celeridade aos diagnóstico. Falou, ainda, sobre o esforço para compra e entrega dos EPIs para os profissionais da saúde (que também entrarão como prioridade na submissão dos testes rápidos).
“Há profissionais de saúde contaminados, e, por isso, afastados de suas atividades. Esse é um ponto muito importante porque, evidentemente, não podemos abrir mão de nenhum profissional da saúde, que são as pessoas que estão habilitadas tecnicamente a cuidar da saúde de todos nós”, defendeu Dino. 
Flávio Dino ainda reiterou do esforço empreendido para a compra de respiradores, que estão escassos, inclusive no mercado internacional. “Em nível do Consórcio Nordeste, havia sido feito uma compra conjunta de equipamentos e a compra foi bloqueada, ou seja, mesmo com a disponibilidade de recursos, nós temos hoje dificuldade de receber, porque os Estados Unidos e outros países que têm maior poder econômico estão junto aos mercados, fazendo processo de bloqueio e compra desses equipamento”, finalizou.

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