Postado em: 28 de novembro de 2019 | Por: Ezequiel Neves

CAMPANHA SALARIAL | Sindeducação convoca educadores para Assembleia Geral no dia 4 de dezembro


O Sindeducação convoca os educadores para Assembleia Geral que ocorrerá no próximo dia 4 de dezembro, a partir das 8h30, no auditório da FETIEMA, localizado ao lado da Praça da Bíblia, Fabril. A assembleia vai discutir e encaminhar diversos assuntos de interesse dos profissionais do Magistério da Rede Pública Municipal da Capital.
O Sindeducação pautou para essa assembleia a aprovação de um posicionamento da categoria, diante do não pagamento dos Direitos Estatutários 2018/2019 dos professores. Os educadores também vão analisar a resposta da prefeitura sobre a proposta de acordo para pagamento dos processos de férias, e vão criar uma comissão para discussão da Emenda Constitucional nº 103 (PEC Paralela / Ref. da Previdência), em caso de adesão do Município de São Luís, a exemplo do que aconteceu em âmbito estadual.
Promulgada no dia 13 de novembro pelo Senado Federal, a adesão às novas regras, pelo Estado do Maranhão, foi quase que imediata. No dia 16 de novembro o governador Flávio Dino remeteu mensagem para a Assembleia Legislativa, em caráter de urgência, sem abrir audiências públicas consultando a sociedade sobre os impactos socioeconômicos na vida de milhares de pessoas, e com o apoio de ampla maioria dos deputados, aprovou, de forma relâmpago, a medida.
As contribuições previdenciárias do Estado, para a maioria dos servidores públicos, vai passar de 11% para 14%.
MOBILIZAÇÃO – Durante a assembleia, os educadores de São Luís também vão montar um planejamento com estratégias para agilizar o trâmite do PL (de acúmulo de cargos) que altera o PCCV na Câmara Municipal.
O evento será finalizado com o lançamento da Campanha Salarial 2020 dos educadores, que amargam o descompromisso da Prefeitura de São Luís, e acumulam, na atual gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, perdas salariais na ordem de 21,63% referente ao período de 2013 a 2019. “São mais de três anos sem qualquer tipo de reajuste salarial”, revela a professora Nathália Karoline, dirigente sindical.
FRUSTAÇÃO – O Sindeducação denuncia que na atual gestão do Prefeito Edivaldo Holanda Júnior, o relacionamento do governo com a categoria tem sido “via de mão única”, sem diálogo e sem respeito, porém há muita cobrança para a melhoria do ensino e dos resultados nas escolas; aperfeiçoamento contínuo dos educadores, por meio da Formação Continuada, item essencial para a melhoria do processo ensino-aprendizagem; planejamento, dentre outras exigências do Poder Municipal, sem a contrapartida do poder público em garantir o cumprimento do PCCV e criação de uma Política de Valorização e Respeito dos Educadores.

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