BALNEÁRIA 2020: NUM CENÁRIO QUE APONTA CLARA POLARIZAÇÃO, RIBAMARENSES POEM EM XEQUE FRÁGEIS DISCURSOS

SÃO JOSÉ DE RIBAMAR ‘PEGANDO FOGO’

Cidade vive seu melhor momento democrático na história política local

Os mais de 230 mil ribamarenses vão às urnas daqui a 10 meses para eleger seu próximo prefeito

POR FERNANDO ATALLAIA

EDITOR DE ELEIÇÕES DA AGÊNCIA BALUARTE

atallaia.baluarte@hotmail.com

Para os mais de 230 mil ribamarenses da Sede, Vilas, Limítrofes e Zona Rural, ter nascido ou morado em São José de Ribamar não é certeza de que o próximo prefeito faria uma boa gestão na terceira maior cidade do Maranhão. Para grande parte desse tecido social, pretensos pré-candidatos a Prefeito lançam mão dessa prerrogativa apenas para ascender socialmente no cenário político  local e estadual.

O pré-candidato a Prefeito de São José de Ribamar, Marco Aurélio Ferreira é um dos nomes que busca pensar a cidade a partir da problemática apresentada. 

Os ribamarenses vêm fugindo há  dois anos de discursos frágeis, sensacionalistas que não se sustentam no município, por duas razões: a Balneária já teve uma gestão nesse perfil ‘tipicamente’ ribamarense e quase afundara por falta de competência do gestor à época; a cidade vê, igualmente, na atualidade um corpo de  parlamentares ribamarense que repete as mesmas práticas de favorecimento, leniência, enriquecimento duvidoso e ausência de compromisso com o município.

Foi dentro desse contexto, que em 2005 o então prefeito Fernando Moura da Silva-que acabara de assumir o comando do Executivo municipal- sendo de São Luís introduziu até 2009 uma nova forma de administrar, expandindo as ações da Prefeitura para a região das Vilas.

'PAGANDO O PATO' Numa exaurida cruzada pelo fortalecimento de uma bandeira que...

Hoje, a fresta se revela maior e continua pertinente. Os ribamarenses buscam um gestor que integre as regiões e uniformize o município, tornando-o forte e coeso. Há uma confusão territorial em São José de Ribamar que descamba para uma outra ainda mais ululante: não se sabe o que é de São Luís; não se sabe o que é de Ribamar. Na prática, especialmente em áreas como Infraestrutura, esse dilema atordoa àqueles que há anos necessitam de serviços públicos essenciais, emergentes.

Campo político destravado- Apesar da problemática ribamarense se apresentar como um constante desafio à gestão pública, o campo político foi destravado há cerca de três anos e caminha para uma polarização cerrada entre o atual prefeito e o primeiro colocado no card da disputa.

Dr. Sampaio, que substit_{uiu um fatídico   Fernando Moura  da Silva, caminha numa exaurida cruzada pelo fortalecimento de uma bandeira que caiu por água a baixo quando Moura abandonou a cidade que afirmara iria reconstruir. Desse vácuo de representatividade surgiram nomes que hoje dialogam com as premências da população.}

O patriota Jota Pinto caiu na graça popular: a 10 meses da eleição, ele segue consolidado. 

Dos já autodeclarados pré-candidatos, entre estes Marco Aurélio Ferreira, Edson Júnior, Nonato Lima, Júnior Lago, Júlio Matos e Jota Pinto, os ribamarenses esperam, além de discurso, compromisso. A desconfiança em São José de Ribamar quanto a um novo golpe à cidade permanece viva. Famílias inteiras de ribamarenses que apostaram em Fernando Moura da Silva na última eleição seguem desacreditadas depois que o prefeito abandonou São José de Ribamar para entregar-pensando apenas em si-, seu futuro politico a Carlos Brandão. Ele continua sob as regalias do Poder.

_{Os ribamarenses tiveram que ‘pagar o pato’.}

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