Postado em: 10 de julho de 2019 | Por: Ezequiel Neves

Por criticar Bolsonaro, jornalista foi afastado da Record um mês antes de sua morte

Com críticas a Bolsonaro, Record afastou jornalista um mês antes de sua morte



POR EXAME / JC
São Paulo — Depois de 13 anos no comando do programa “Domingo Espetacular”, o jornalista Paulo Henrique Amorim havia sido afastado desde a segunda-feira (24), da TV Record por tempo indefinido. O jornalista não foi demitido e seu contrato acabaria em 2021.
Segundo a coluna de Daniel Castro no site Notícias da TV, nos últimos meses, boatos de que Amorim seria demitido por ser um crítico ferrenho do governo Bolsonaro tornaram-se fortes. Ainda de acordo com o site, já em 2014 o afastamento do jornalista teria sido considerado por causa de suas posições políticas de esquerda, expostas em seu blog “Conversa Afiada“.
Amorim fez uma postagem criticando o ministro da justiça, Sergio Moro. Tal posicionamento é contrário ao do proprietário da emissora, Edir Macedo, que apoia tanto Moro como o presidente Jair Bolsonaro. 


A Record confirmou o afastamento em nota enviada a EXAME, mas nega que os motivos sejam políticos. “As mudanças fazem parte de uma série de outras que o novo vice-presidente de jornalismo, Antonio Guerreiro, tem feito desde o começo do ano”, disse a assessoria da emissora.

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