Postado em: 3 de julho de 2019 | Por: Ezequiel Neves

Farsa de Bardal é desmacarada na Câmara

Oposição maranhense tentou construir um escândalo com base nos depoimentos do ex-delegado Tiago Bardal, preso por envolvimento em vários crimes, e do delegado licenciado da Polícia Civil do Maranhão, Ney Anderson Gaspar nesta terça-feira (2)
O deputado federal Márcio Jerry enquadrou, nesta terça-feira (2), na Câmara dos Deputados, parlamentares da oposição maranhense que tentaram construir um escândalo com base nos depoimentos do ex-delegado Tiago Bardal, preso por envolvimento em vários crimes, e do delegado licenciado da Polícia Civil do Maranhão, Ney Anderson Gaspar. 

“Queria deixar caracterizado este fato de que se tenta trazer para cá, como se fosse um escândalo gigantesco, coisas que são, na verdade, uma espécie de vendetta de dois agentes de segurança, um dos quais, hoje é um presidiário no Maranhão’, lembrou Jerry. Sem dar respostas básicas ao público presente na audiência da Comissão Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Bardal e Gaspar deixando clara a intenção de incriminar o atual Secretário de Segurança Pública do Estado, Jefferson Portela, e sendo acusados de mais uma irregularidade. 

“Se você é uma autoridade pública, tem conhecimento de um crime, a sua responsabilidade imediata para não incorrer em crime da prevaricação é comunicar as autoridades, que não estão só no Executivo, estão também em outras instâncias do Poder”, apontou Jerry. “O Deputado Federal Aluísio Mendes fez perguntas sobre nome, providências, responsabilidades e nenhuma teve uma resposta afirmativa, precisa, concreta: foi fulano, foi sicrano, foi beltrano, em circunstância A, B, C ou D. Então nós temos todo um enredo aí, marcado por muito esforço de ficção, para tentar se incriminar o delegado Jefferson Portela”, afirmou após a exposição de Bardal e Gaspar. 

Durante a oitiva, a dupla acusou o atual Secretário de agir politicamente, designando investigações para perseguir supostos grupos da oposição maranhense e de estabelecer um código próprio na corporação policial do Estado. A audiência, realizada a partir de um requerimento protocolado pelos deputados Aluísio Mendes (PODE-MA) e Paulo Teixeira (PT-SP), foi marcada, também, pela acusação à atual prefeita da Raposa, Talita Laci (PCdoB), de envolvimento com o tráfico de entorpecentes. 

“Acho que o delegado Ney fez uma acusação grave, e é um dever seu, a partir de hoje, dizer em que situação a prefeita Talita Laci, da Raposa, está envolvida com tráfico de drogas. É muito grave acusar alguém disso. E você terá, certamente movido por ela, que provar”, comentou Jerry. 


Bardal era superintendente de investigações criminais quando foi preso em fevereiro de 2018, suspeito de envolvimento com uma organização criminosa que praticava o roubo de cargas e contrabando no Maranhão. Chegou a ser solto, três meses depois, mas voltou à prisão, acusado de extorquir dinheiro de assaltantes de banco para facilitar as ações dos criminosos no estado. No último dia 26 de junho, foi oficialmente expulso dos quadros da Secretaria de Segurança Pública, após responder a um processo administrativo dentro da instituição.

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