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Postado em: 31 de maio de 2019 | Por: Ezequiel Neves

NOTA | Sindeducação repudia declarações do ministro da Educação sobre as manifestações realizadas nesta quinta-feira (30)

O Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís – SINDEDUCAÇÃO, vem a público REPUDIAR as declarações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, proferidas nesta quinta-feira, 30, por meio de rede social, onde acusa o movimento de Defesa da Educação Pública e contra os cortes de verbas de “coagir e ameaçar” estudantes para participação nos atos.
No vídeo, o ministro acusa professores, trabalhadores em educação, servidores públicos em geral, e até pais, de coagir estudantes para os protestos realizados por milhares de pessoas nesta quinta. “Não são autorizados a divulgar e estimular protestos durante o horário escolar”, diz o ministro.
O ministro tentou incitar manifestações contrárias às legitimas paralisações dos estudantes. “Qualquer ato nas dependências das instituições de ensino durante o expediente escolar que use equipamento público educacional com esse intuito, constitui ilícito desvio de finalidade, passível de apuração pelos órgãos competentes”, ameaça Weintraub.
Para o Sindeducação, as afirmações do ministro são arrogantes, descabidas, graves, e devem ser condenadas por toda a sociedade brasileira que defende um país amplo, social, crítico e democrático. “A voz dos estudantes brasileiros, dos trabalhadores em educação, nas ruas desde Brasil durante todo o dia 30 são mais legítimas do que esse governo reacionário”, pontuou a professora Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindeducação.
“Nas escolas nós debatemos a pluralidade de ideias, a educação como referencial em relação ao contexto sociopolítico, e o aluno tem o direito de se manifestar de acordo com aquilo que ele pensa, que ele acredita”, finaliza a sindicalisa.
As manifestações foram convocadas pela União Nacional do Estudantes – UNE, e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES, com adesão de diversas categorias de trabalhadores, e movimentos sociais em geral, na defesa da Educação Pública, contra o corte de verbas, e contra a Reforma da Previdência.

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