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Postado em: 8 de abril de 2019 | Por: Ezequiel Neves

Em defesa de Lula Livre, mulher leva “gravata” de bolsonaristas em SP e é algemada pela polícia

Vídeo do repórter Chico Prado, da CBN, registrou a agressão da mulher por três homens, apoiadores da Lava Jato, e, em seguida, ela sendo levada por policiais militares. Assista
Um grupo de homens bolsonaristas que defendia a Operação Lava Jato na avenida Paulista, neste domingo (08), agrediu uma mulher, manifestante pró-Lula, que, após levar uma “gravata” de um deles, ainda foi levada algemada por policiais militares.
Vídeo gravado pelo repórter Chico Prado, da CBN, registrou a cena. No momento da “gravata”, outros dois homens gritavam e ofendiam a mulher, que, antes, já havia sido empurrada.
Participantes de protestos diferentes entram em confronto na Av. Paulista. Vídeo do repórter Chico Prado mostra o momento em que uma manifestante pró-Lula é agredida por dois homens que participavam do ato a favor da Lava-jato e contra o STF.
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Enquanto tudo isso acontece, a agressão é incentivada por outra mulher que não aparece nas imagens. Após a chegada de policiais militares, ela puxa o coro de “Viva a PM!”.
Um homem que acompanhava a agredida foi jogado no chão e teve sua mochila rasgadas por manifestantes de direita, segundo informações da Folha de S. Paulo.
O episódio foi registrado durante a passagem de um grupo de manifestantes em defesa do #LulaLivre – que também protestaram na Paulista – pelo ponto de concentração dos bolsonaristas, na altura do Masp.
Na manifestação em defesa do ex-presidente, Guilherme Boulos, líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e candidato à Presidência da República pelo PSOL em 2018, foi a principal liderança política a comparecer. Ele chamou de farsa judicial a sentença de Sérgio Moro que condenou Lula.
“Se a nomeação de Moro como ministro de Bolsonaro, o principal beneficiado da prisão de Lula,  não é prova de uma farsa judicial, não sei mais o que é.”
Boulos citou as inúmeras injustiças contra o presidente após  a prisão como terem impedido que dê entrevistas, terem cassado sua candidatura, não terem permitido que fosse ao enterro do irmão. “E a principal delas: essa turma que deixou Lula preso injustamente o impediu de passar os últimos momentos com o neto que morreu.”
“A luta pela liberdade de Lula é a luta pela democracia”, afirmou ainda.

No encerramento, Boulos disse que espera um dia 7 de abril bem diferente no próximo ano. “Espero que não estejamos pedindo Lula Livre, mas sim fazendo uma forte manifestação contra Bolsonaro, com Lula ao nosso lado”.

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